Plantas Aquáticas Grandes
Madagascarense (Aponogeton madagascariensis)
Nome Cientifico: Aponogeton madagascariensis
Cuidado: Difícil
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Madagáscar (África)
Essa planta de folhas rendadas, elípticas, verde-escuras, requer trocas regulares de água e proteção em relação às algas. Gosta de água ligeiramente ácida e temperatura de 15 a 23°C.
Barclaya (Barclaya longifolia)
Nome Cientifico: Barclaya longifolia
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste da Ásia
Samambaia d'Água (Ceratopteris thalictroides)
Nome Cientifico: Ceratopteris thalictroides
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Regiões Tropicais
Adquiri uma mudinha de Samambaia para plantar meu aquário de Kinguios, mas como é de se imaginar os Kinguios destruíram-na quase por completo. Peguei um pedacinho com um pouco de raiz e espetei no cascalho de meu aquário de Óscars. A planta começou a se desenvolver e soltou-se do cascalho, e depois de várias tentativas de tentar mantê-la no fundo desisti. Hoje a Ceratopteris thalictroides toma conta de metade do leito do aquário, e algumas pequeninas ramificações crescem para fora d´água. Além de proporcionar um visual interessante e ajudar na melhor reprodução do ambiente aos peixes, serve para regular a intensidade da iluminação no aqua. Quando achar que ela já atingiu um bom tamanho, é só podá-la e fornecer os ramos aos Kinguios que muito apreciam-na.
Contribuído por Rodrigo Ferrão.
Samambaia de Folha Larga (Ceratopteris cornuta)
Nome Cientifico: Ceratopteris cornuta
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Regiões Tropicais
Eichhornia (Eichhornia azurea)
Nome Cientifico: Eichhornia azurea
Cuidado: Difício
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Américas
Integrante da família Pontederiaceas (a mesma das Heterantheras e Jacintos D'água). É uma planta grande, com 60-70 cm de altura e folhas de até 20 cm de comprimento (quase 40 cm de diâmetro); mas em aquários não costuma alcançar todo este porte. É uma planta perene, flutuante (mais para jardins) ou submersa, apresentando 2 tipos de folhas. As flutuantes são arredondadas e espongiforme com 13 cm, e as submersas são finas, lineares, alternadas quase opostas, de 4 a 20 cm de comprimento por 1 cm de largura, sempre na cor verde claro opado. As folhas velhas e machucadas tendem a enegrecerem. Pode ser usada solitária em destaque, mas fica melhor de disposta em pequenos arranjos de 3-5 mudas. Necessita de substrato enriquecido e iluminação intensa, não suportanto sombreamento por outras plantas. Água mole (3-5°dKH), ligeiramente ácida (6,6 até 6,8), com temperatura de 24 a 26°C. Devemos tomar o cuidado de podar sempre que alcançar a superfície para evitar o estabelecimento da forma flutuante. A propagação é fácil, após a poda basta replantar a estaca superior, o caule rizomiforme inferior restante logo se encherá de novos brotos. O crescimento é rápido, alcançando 5 cm por semana. O segredo é solo rico e muita luz.
Amazonense (Echinodorus amazonicus)
Nome Cientifico: Echinodorus amazonicus
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Brasil
Minha experiência com esta planta começou há cerca de um ano. Comprei uma pequena muda e coloquei no meu aquário. Na época eu ainda usava filtro biológico de fundo, qual o resultado? Minha planta definhou até morrer! Uma pena. Este exemplo mostra que ela é uma planta exigente, principalmente com relação à qualidade do solo. Pelo que eu pude perceber, necessita de boa iluminação. Não deve ser colocada em aquários onde as algas são problemas, do contrário corre-se o risco das algas subirem nas folhas, matando a planta. Talvez uma boa coisa, nestes casos, seja a utilização de peixes como o Comedor de Algas Chinês.
Amazonense Ondulada (Echinodorus martii (maior))
Nome Cientifico: Echinodorus martii (maior)
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Brasil
Amazonense Ozelot (Echinodorus x. 'Ozelot')
Nome Cientufico: Echinodorus x. 'Ozelot'
Cuidado: Fácil
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Doméstica (híbrida)
Higrofila Gigante (Hygrophila corymbosa)
Nome Cientifico: Hygrophila corymbosa
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Índia, Malásia, Indonésia
Esta é uma bela e resistente planta que não requer grandes cuidados para desenvolver bem. Ela cresce folhas muito grandes, permitindo que uma única muda ocupe um espaço significativo do aquário. Se deixada, ela facilmente atravessa a superficie e começa a tomar a sua forma emersa: as folhas emersas são mais escuras e duras, e a planta gera flores violetas com um aroma agradável. Mas nesse caso ela também acaba largando as folhas que estão dentro d'água, portanto deve ser podada antes de chegar na superfície se você não quiser que isso aconteça. Qualquer pedaço podado pode ser inserido em cascalho que irá gerar uma nova planta. Mesmo sem cascalho enriquecido, ela costuma criar raízes bastante fortes. Na literatura parece haver uma certa confusão entre os nomes Hygrophila corymbosa, Hygrophila stricta e Nomaphila stricta. É possível que sejam variantes da mesma espécie.
Sinemá (Hygrophila difformis)
Nome Cientifico: Hygrophila difformis
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Índia e Sudeste Asiático
Planta palustre adaptada ao meio aquático, da família Acanthaceae, das mais comuns nas lojas especializadas. Seu nome científico deriva do fato de ter aspecto muito diferenciado nas partes submersa e emersa. Acima d’água, produz folhas inteiras elípticas, com as bordas serrilhadas, de cor verde-médio, sendo que todas as partes da planta ficam cobertas por fina penugem, inclusive caules e galhos, que podem se tornar avermelhados; produz belas e pequenas flores de cor lilás, se iluminada pelo sol. Quando submersa, a penugem desaparece, e as folhas nascem verde-claras e profundamente recortadas, o que lhe dá um aspecto "rendado" muito decorativo, principalmente se plantada em grupos de 4 ou 5 exemplares na parte média-posterior do aquário. É de fácil cultivo, sem muitas exigências em relação ao substrato e à água, sendo indicada para iniciantes. Reproduz-se pelo corte e repique dos caules.
Ninféa Stelata (Nymphaea stellata)
Nome Cientifico: Nymphaea stellata
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste Asiático
Ninféa Rubra (Nymphaea sp. "rubra")
Nome Cientifico: Nymphaea sp. 'rubra'
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: África
Considerada sagrada para os Egípcios, Nymphaea lotus var. rubra é uma das mais belas plantas para criar contrastes no aquário, colocando-a à frente de outras plantas de cor verde claro. Sua cor vermelha torna-se mais intensa quanto mais forte for a iluminação, apesar de que meu aquário tem 0,6 W/L e sua coloração é bem forte. Uma lâmpada de tom ligeiramente azulado na frente, como a Gro-lux, deixa suas folhas com aparência ligeiramente roxas, ficando ainda mais bonita. Não é muito difícil de cuidar e não requer substrato especial para crescer bem. Gosta de pH ligeiramente ácido entre 6,4 e 7,0, apesar de crescer bem no meu aquário com pH 6,0. Se você deixar bastante espaço em torno da planta ela vai se espalhar lançando novas folhas para todos os lados, formando um grande "disco" vermelho. No meu aquário tenho dois exemplares crescendo "rente" ao cascalho e de um deles brotou apenas uma folha bem mais alta que as outras. O exemplar da foto, ao contrário, mostra apenas as folhas mais altas. A partir de um determinado momento ela começa a lançar folhas flutuantes e, então, pode florescer, mas quando estas folhas começam a aparecer, a planta perde todas as folhas submersas. Ela produz uma nova folha por semana, em média, mas parece alternar períodos em que são produzidas mais folhas e outros em que elas demoram mais para brotar. As algas parecem não gostar muito de crescer sobre folhas vermelhas pois estas só aparecem sobre as folhas mais velhas, que não recebem muita luz porque estão cobertas por outras que brotaram depois e cresceram acima das mais antigas. As folhas velhas tendem a perder a cor vermelha em algumas partes, ficando com manchas de tom verde claro. Os maiores cuidados a se ter é retirar as folhas velhas para manter a beleza da planta, tomando muito cuidado para não rasgar suas delicadas folhas. Peixes como Corydoras, Pangio kuhlii e Labeos gostam de ficar debaixo de suas folhas procurando restos de comida, o que é muito bom para evitar o acúmulo de sujeira embaixo dessa planta, já que é difícil sifonar o substrato perto dela sem rasgar suas finas folhas. Em resumo, é uma planta maravilhosa que merece mesmo ser considerada sagrada!
Ninféa Micranta (Nymphaea micrantha)
Nome Cientifico: Nymphaea micrantha
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Africa
A Nymphaea Micranta é uma linda planta que com forte iluminação fica rasteira e com rica coloração nos seus pigmentos de cor roxa. A particularidade dessa Nymphaea é o seu tamanho que comparadas a outras é relativamente pequena. Notei que sem CO2 seu crescimento é quase que imperceptível. Embora seja uma planta de cor vibrante encaixa-se perfeitamente em qualquer plantado. Parametros: Temperatura de 22 a 30°C e pH 6.0 a 8.0.
Bananinha (Nymphoides aquatica)
Nome Cientifico: Nymphoides aquatica
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste dos EUA
Tenho uma série de plantas dessas em meu aquário, mas em meu aquário elas não ficam enterradas e sim boiando na superfície. É uma espécie bem legal pois cresce com muita facilidade, é só manter a luz (fria) durante uma média de 9 a 12 horas por dia e verá seu crescimento rápido e de uma forma incrível. Ela também é muito boa para peixes que gostam de viver na superfície do aquário, pois permite que eles a utilizem como esconderijo.
Valisnéria (Vallisneria spiralis)
Nome: Vallisneria spiralis
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Regiões Tropicais e Subtropicais
Esta é uma das mais lindas plantas existentes, porém ficam mais bonitas em aquários com no mínimo 100 litros. É necessário podá-las frequentemente.
Gosta de água mole, temperatura entre 26 e 32°C. Indicada para aquários altos, pois causam um bonito efeito. Para que esta planta sinta-se bem devemos tê-las em grupos de 3 plantas (plantadas a 3cm de distância), o que facilita a sua reprodução, que acontece por estames que saem próximos da raiz da planta. Vão para o fundo e depois enraizam, subindo acima do solo novamente, às vezes dando dois ou até três brotos por estame. O processo dura 1 semana. Para podá-las corte as folhas 15 cm acima da raiz, e retire-as apenas quando definharem pois têm a raiz muito sensível. Possuo algumas em casa e algumas delas medem 1,60 m de comprimento! A injeção de CO2 é recomendável.
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