quinta-feira, 21 de abril de 2011

Plantas Aquáticas Altas (31+ cm, finas)

Plantas Aquáticas Altas e finas

Lilacina (Alternanthera reineckii var. lilacina)

Nome Cientifico: Alternanthera reineckii var. lilacina
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste do Brasil

Violácea (Alternanthera sessilis var. rubra)

Nome Cientifico: Alternanthera sessilis var. 'rubra'
Cuidado: Especial
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste da Ásia
Esta é uma das mais belas plantas que você pode encontrar facilmente pra vender nas lojas de aquarismo. A sua cor vermelho-violeta intensa e uniforme é inigualável, mas ela tem um "defeito" fatal - esta NÃO é uma verdadeira planta aquática! A Violácea é apropriada apenas para terrários e paludários. Quando totalmente submersa, ela só consegue sobreviver por um breve período, algumas semanas no máximo. Depois disso ela inevitavelmente desintegra, não importa o quanto você tem de iluminação, nutrientes e CO2 no seu aquário. Por outro lado, se você plantá-la em uma montagem com água rasa e permitir que os caules estiquem até acima da superfície, aí ela se torna uma planta maravilhosa e fácil de cultivar.

Amânia Rosada (Ammannia gracilis)

Nome Cientifico: Ammannia gracilis
Cuidado: Medio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sul da África
Esta é uma das plantas mais espetaculares que eu já tive o prazer de conhecer. A sua rara tonalidade rosa-alaranjada forma um contraste incrível, tanto com plantas verdes quanto com plantas vermelhas. Mas ela só mantém esta coloração em aquários com iluminação forte e tudo mais, caso contrário a cor torna-se mais pálida, amarelo-esverdeada. Mas não é uma planta difícil de cuidar. Talvez o único ponto 'negativo' desta planta é que ela fica um pouco grande. Cada caule fica bem espesso (0,5 cm), as folhas compridas (8 cm) e ela passa facilmente de 40 cm de altura, atravessando a superfície sem hesitar. Por isso eu não recomendaria para aquários menores que uns 100 L. A propagação é facílima, é só cortar o caule em qualquer lugar e replantar.

Bacopa "Peluda" (Bacopa lanigera)

Nome Cientifico: Bacopa lanigera
Cuidado: Difícil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Brasil
Belíssima planta palustre adaptável ao meio aquático, da família Scrophulariaceae, esta espécie é maior que as demais do gênero, e diferencia-se mais ainda pela presença de inúmeros "pêlos" sobre os grossos caules e galhos, formando a penugem que lhe é peculiar. As folhas, quase redondas, nascem aos pares nos nós e são ligados a eles diretamente sem o pecíolo (o "cabinho" que liga o limbo foliar - a folha propriamente dita - ao caule). Na forma submersa, os caules são verde-claros, como as folhas, podendo ter raízes adventícias saindo dos nós, junto às folhas. Deve ser plantada na parte de trás do aquário em pequenos grupos de 5 ou 6 exemplares, propiciando belíssimo efeito paisagístico, necessitando de muita luz para permanecer saudável; a água deve estar com a temperatura em torno dos 26ºC, e ligeiramente ácida (pH 6,5) . Reproduz-se por corte e repique dos caules; porém, é de difícil enraizamento: é preciso fixar bem os novos brotos no cascalho, e ter bastante paciência com eles. Na forma emersa, as folhas têm o mesmo formato e tamanho, sendo de um verde ligeiramente mais escuro, e tendo os caules geralmente avermelhados. Produz belíssimas flores de cinco pétalas azuladas quando recebe luz solar regularmente.

Bacopa Anã (Bacopa monnieri)

Nome Cientifico: Bacopa monnieri
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Trópicos

Cabomba Verde (Cabomba caroliniana)

Nome Cientifico: Cabomba caroliniana
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Médio
Origem: América Tropical
Apesar de ser uma planta muito comum entre os adeptos do aquarismo, a cabomba, na minha opinião, merece destaque por duas coisas: a facilidade de cultivá-la e sua beleza. Em poucos dias ela dobra de tamanho e para reproduzí-la basta replantar os caules podados. Não necessita de substrato fértil e nem de CO2 para se ter um desenvolvimento acelerado. É muito utilizada por criadores de peixes, pois seu volume abriga os alevinos com segurança. Por ser uma planta de metabolismo muito rápido, é muito útil também na inibição da proliferação de algas nos tanques plantados recém montados. Se cultivada sob forte iluminação, os intervalos entre um maço e outro ficam menores e novos ramos derivam do caule principal, o que torna essa planta ainda mais volumosa. A desvantagem desse tipo de planta é que suas folhas retém muitas partículas em suspensão e são facilmente tomadas por algas e caramujos. Ambos os problemas são fáceis de combater com peixes adequados e boa qualidade de água.

Trepadeira Chinesa (Cardamine lyrata)

Nome Cientifico: Cardamine lyrata
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Japão, China, Sibéria

Elódea (Egeria Densa)

Nome Cientifico: Egeria densa
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: América do Sul e Central

Stargrass (Heteranthera zosterifolia)

Nome: Heteranthera zosterifolia
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Brasil (Mato Grosso)
Desde que cultivada sob forte iluminação e substrato fértil, esta planta se desenvolve muito rapidamente. Quanto mais forte a iluminação, menor os espaços entre os nós e mais baixa sua altura. Se não houver iluminação suficiente, suas folhas ficarão menores e com aspecto mais arredondado. Suas folhas sensíveis retém partículas em suspensão, no entanto, recomenda-se mantê-la em água limpa e ligeiramente movimentada. Seus caules podem apresentar raízes expostas que buscam o substrato e, quando o alcançam, puxam a planta para baixo. Nesse caso, muitos novos brotos surgem em direção á luz na parte do caule voltada para cima. Particularmente, não aprecio esse efeito e para evitá-lo basta podar essas raízes. Quando podada, na região do corte, dois novos caules surgem, ou seja, essa planta tende ganhar volume ao ser podada. Há aquaristas que a configuram quase que como uma planta carpete, por meio de podas e iluminação adequada (fortíssima) mas particularmente a aprecio mais em forma de altas e densas moitas como na fotografia.

Higrofila Anã (Hygrophila polysperma)

Nome Cientifico: Hygrophila polysperma
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Índia
Planta da família das acantáceas, originária da Índia, é caulescente e atinge 60 cm de altura. Não é exigente e se reproduz com muita facilidade. É uma planta muito indicada para principiantes, mas dando preferência para aquários maiores, pois ramifica-se muito e é de crescimento muito rápido. Eu ganhei uma pequena muda de um amigo e hoje ela está praticamente em toda parte no meu aquário. Temperatura de 20 a 30oC, pH 6,5 a 7,5, KH 2 a 15, reprodução por estaca, ideal para plantar em grupos nos planos centrais e posteriores do aquário.

Higrofila Sunset (Hygrophila polysperma 'Rosanervig')

Nome Cientifico: Hygrophila polysperma 'Rosanervig'
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Cultivar Doméstica
Esta é uma planta fantástica, principalmente pelo fato de ser uma das raríssimas plantas vermelhas (ou rosadas, no caso) que são realmente fáceis de cultivar. Em condições ótimas ela tem o incrível crescimento das H. polysperma selvagem, e desenvolve essa coloração muito interessante, rosada com umas características ranhuras claras principalmente nas folhas mais ao topo. Em iluminação média ela cresce mais lentamente e adota um tom mais verde-amarelado com ranhuras rosadas, ainda bonito de se ver. Em iluminação mais fraca ela ainda sobrevive, mas cresce pouco e acaba ficando bem parecida com a planta selvagem, já praticamente sem as ranhuras. Dependendo do posicionamento dela no aquário, dá até para ver esses três tipos de folhas em alturas diferentes do mesmo ramo.

Ambulia Anã (Limnophila sessiliflora)

Nome Cientifico: Limnophila sessiliflora
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Sudeste da Ásia

Ludwígia Agulha (Ludwigia arcuata)

Nome Cientifico: Ludwigia arcuata
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: América do Norte
Essa Ludwigia é uma planta que necessita de muita luz, a temperatura da água deve ser de 22-28°C. Chega a ter 40 cm de altura. É uma planta de folhas opostas que pode adquirir coloração avermelhada por abundância de nutrientes. Cresce cerca de 10 cm por mês e deve ser plantada em grupos no meio do aquário.

Ludwígia Estreita (Ludwigia repens x arcuata)

Nome Cientifico: Ludwigia repens x arcuata
Cuidado: Fácil
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Híbrida
Planta maravilhosa, de crescimento espantoso, ao adquirí-la ela possuia folhas ovaladas e parecia estar deteriorando, mas em duas semanas com iluminação de 0,5 W/L e injeção de CO2, ela se transformou. As folhas mudaram o padrão adquirindo folhas alongadas iguais as da foto, ficando com as extremidades avermelhadas, aconselho muito bonita para formar moitas.

Ludwígia Repens (Ludwigia repens)

Nome Cientifico: Ludwigia repens
Cuidado: Fácil
Cascalho: Rico
Iluminação: Media
Origem: América do Norte

Ludwígia Vermelha (Ludwigia mullertii)

Nome Cientifico: Ludwigia mullertii
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: América do Norte
Essa planta é resistente e não é exigente. No meu aquário, mesmo depois de meses sendo castigada por algas green spots e maus tratos por falta de tempo, ela retomou sua beleza e crescimento dias após a injeção de CO2. Ela cresce rapidamente, com um verde claro no começo e depois as pontas vão se tornando vermelhas e as folhas modificam seu formato. Sua beleza nas cores e formato a tornam uma excelente opção para quem quer um toque de vemelho no aquário!

Ludwígia Inclinada (Ludwigia inclinata)

Nome Cientifico: Ludwigia inclinata
Cuidado: Difício
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: América do Sul
Planta cujo cultivo classifico de médio a difícil, pois depende da injeção de CO2, luz intensa, além de substrato rico. Quando falo destes 3 itens, não quero dizer que não possa viver em outros ambientes, mas para atingir o máximo de sua beleza em formato, cor e tamanho, estes itens são indispensáveis. Fica muita bonita quando junto à Amannia Gracillis.

Ludwígia Ovalada (Ludwigia ovalis)

Nome Cientifico: Ludwigia ovalis
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Japão
Ganhei umas mudas desta planta há uns 2 meses e até hoje elas crescem com aparência bem saudável. Utilizo como camada fértil o aquasolo - rio tocantins e o substrato da tropica. É uma planta que me agrada muito pela aparência e, até o momento, facilidade no cultivo.

Ludwígia Glandulosa (Ludwigia glandulosa/perennis)

Nome Cientifico: Ludwigia glandulosa/perennis
Cuidado: Difícil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: América do Norte
Ao plantar a Ludwigia glandulosa fiquei inicialmente um pouco preocupado devido ao fato de ser a mesma uma planta exigente em termos de cuidados e ambiente. Mas, fui surpreendido pela velocidade de seu crescimento (35 cm em 60 dias), em substrato de húmus e cascalho, e com iluminação mista: luz natural (filtrada) e lâmpadas Luz do Dia, pH ~7, GH 2, KH 2. Sua cor forte dá um belo toque, quebrando a monotonia do verde das demais plantas ao fundo.

Lagarosiphon Madagascar (Lagarosiphon madagascariensis)

Nome Cientifico: Lagarosiphon madagascariensis
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Madagascar
A particularidade dessa planta é a sua beleza nas pontas. Iluminação direta sobre a planta ajuda e muito no seu desenvolvimento. Notei que com pouca luz ela cresce com as divisões menores e mais próximas, mas também em lentíssima escala. Trocas parciais de água ajudam para o crescimento.

Contribuído por Fabian

Excelente planta inclusive para iniciantes, ela é bastante bela e delicada. Cultivo essa planta sem nenhum substrato fértil e pouca iluminação e sem CO2. Há uma pequena perda na taxa de crescimento dela, mas ainda assim é rápido, só que suas folhas ficam mais compridas do que quando possui subtrato fértil.

Contribuído por Thiago Reisdorfer

Pinheirinho (Myriophyllum aquaticum)

Nome Cientifico: Mayaca fluviatilis
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Américas

Pinheirinho (Myriophyllum aquaticum)

Nome Cientifico: Myriophyllum aquaticum
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sul e Sudeste do Brasil
Planta palustre adaptável ao meio aquático - produz folhas de aspectos diferentes nos dois ambientes - é muito comum nos riachos e charcos de várzeas formando enormes tapetes nas margens, chegando, às vezes, a ser considerada uma "praga". Na natureza, recebe luz solar direta por várias horas, o que explica a sua considerável dificuldade em se adaptar à vida no aquário, que precisa ser muito bem iluminado. Um pH ligeiramente ácido (6,5) e temperatura elevada (27ºC) ajudam a mantê-la saudável, devendo ser plantada em grupo de 5 ou 6 ramos, na parte média ou posterior do aquário. Quando submersa, assume coloração verde-avermelhada, tendo as folhas mais finas e emaranhadas, o que pode ocasionar a retenção de partículas em suspensão na água do aquário, que lhe é prejudicial (aconselha-se sacudir a planta com uma haste, de vez em quando, para limpá-la). Emersa, o formato dessa planta lembra muito um pinheiro de Natal em miniatura, daí o seu nome vulgar. A coloração passa a ser verde-azulada e de aspecto aveludado. Reproduz-se por corte e repique dos caules. É também conhecida como "rabo-de-raposa".

Pinheirinho D'Oeste (Myriophyllum hippuroides)

Nome Cientifico: Myriophyllum hippuroides
Cuidado: Fácil
Cascalho: Fertil
Iluminação: Forte
Origem: América do Norte/Central

Pinheirinho Matogrossense (Myriophyllum matogrossensis)

Nome Cientifico: Myriophyllum matogrossensis
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: América do Sul

Najas (Najas guadalupensis)

Nome Cientifico: Najas guadalupensis
Cuidado: Facil
Cascalho: Simples
Iluminação: Fraca
Origem: América do Norte

Gayii (Potamogeton gayii)

Nome Cientifico: Potamogeton gayii
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: América do Sul
A Potamogeton gayii é uma planta sulamericana da família Potamogetonaceae, aquática essencial. De caule delgado, bastante ramificado com folhas lineares alternadas de 5 a 10 cm de comprimento, por 5 a 10 mm de largura, alcançando de 40 a 90 cm. As folhas, de aspecto delicado e translúcidas, são inicialmente marrom-avermelhadas, passando depois para verde-esmeralda. Tem um crescimento de 5 a 7 cm por mês. Ótima como planta de "background" ou para formar moitas lateriais. Prefere iluminação de clara a intensa (0,75 - 1,0 W/L); temperaturas de 18 - 26°C; pH de 6,8 a 7,2 e dureza carbônica de 3 a 10°dKH. A propagação se faz por estacas da ramificações laterais. A "pega" inicial é lenta e um tanto complicada, demorando a estaca a desenvolver-se e soltar raízes. Nesta fase devemos manter cuidados redobrados com as algas oportunistas. Passado este período a manutenção é fácil. Requer água mole, não muito ácida. Vai bem com substrato de cascalho fino, enriquecido com ferro/laterita. Costuma ser atacada por caramujos e peixes herbívoros. Na carência de CO2 realiza descalcificação biogênica. Suporta de forma razoável águas alcalinas e salobras.

Erva-Sereia (Proserpinaca palustris)

Nome Cientifico: Proserpinaca palustris
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Cuba

Rotala Anã (Rotala rotundifolia)

Nome Cientifico: Rotala rotundifolia
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste da Ásia
As rotalas são plantas caulescentes, e de crescimento rápido. Tendem com o tempo a tornar-se vermelhas, sob luz forte. São boas plantas para formar um background, fazendo contrastes com outras plantas verdes. Indicada para centros de aquários, onde a iluminação é mais intensa.

Rotala Vermelha (Rotala macrandra)

Nome Cientifico: Rotala macrandra
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste da Ásia

Tonina (Tonina sp.)

Nome Cientifico: Tonina sp.
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Amazônia

Valisnéria "Saca-Rolha" (Vallisneria spiralis var. tortissima)

Nome Cientifico: Vallisneria spiralis var. tortissima
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Regiões Tropicais e Subtropicais
Planta aquática típica, a valisnéria espiralada é uma das espécies mais comuns. Porém, a variedade "saca-rolha" é mais rara nas lojas, talvez por ser um pouco mais exigente em relação à iluminação, que tem que ser intensa; do contrário, ela definha rapidamente. As folhas têm a mesma tonalidade e tamanho das da variedade tipo, diferenciando-se pelo formato exageradamente espiralado, e, em alguns casos, até deformado, das folhas em forma de fita, justificando em muito o apelido. A água deve ter a temperatura em torno dos 26 ºC e o pH próximo do neutro, aceitando bem pequenas variações, tanto para alcalino como para ácido. Sua atividade fotossintética é intensa, necessitando de injeção adicional de CO2, o que a faz excelente oxigenadora no aquário; adubo líquido à base de ferro, em pequena quantidade, também é bem vindo. Quando bem adaptada, reproduz-se facilmente por estolhos que se espalham sob o cascalho. Por produzir grande quantidade de folhas, um único exemplar é suficiente para produzir um belo efeito paisagístico, na porção média do aquário.

Rabo de Raposa (Ceratophyllum demersum)

Nome: Ceratophyllum demersum
Cuidado: Fácil
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Média
Origem: Cosmopolita
Eu considero essa planta uma das mais bonitas plantas lowtech que existem. Suas folhas finas e delicadas fazem um ótimo contraste com plantas de folhas largas. Entretanto essa planta é pouco utilizada pelos grandes aquapaisagistas, que a usam somente para a retirada de nutrientes no começo da montagem. Ela cresce bem mesmo em condições precárias. Não é necessário substrato fértil, injeção de CO2 ou luz forte, 0,5 W/L e água são suficientes para mantê-la viva e bem. Ela não deve ser enterrada, pois não possui raízes. Se for enterrada, a parte sem luz virá a apodrecer. Deve ser amarrada a pequenas pedras, ou ficar flutuante. Pode ser que pouco depois de ser colocada no aquário suas folhas venham a melar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário