sexta-feira, 22 de abril de 2011

Plantas Aquáticas Flutuantes

Plantas Aquáticas Flutuantes

Lentilha D'Água (Lemna sp.)

Nome Cientifico: Lemna sp.
Cuidado: Fácil
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Qualquer
Origem: Cosmopolita
Planta flutuante exclusivamente aquática, muito pequena (cerca de 4 mm), de cor verde, muito prolífera, e apresenta uma única raiz. A espécie representa bem o gênero, que não é muito amplo. Existem algumas espécies e variantes das mesmas, sendo bastante difícil a identificação. Alguns peixes consomem grandes quantidades da mesma, de certa forma pode ser interessante, pois ajuda no equilíbrio do lago, tanque ou aquário.
As lemnas foram o milagre dos meus aquários! Consomem amônia tóxica como loucas! Multiplicam-se quase que explosivamente, e cobrem a superfície dos aquas em que eu não as limito com um círculo de mangueirinha ('ilhas'). Eu sempre a uso junto com a espirodela (que é parecida, mas é um pouco maior e tem 3-5 raízes curtas e durinhas). As lemnas são as menores dicotiledôneas conhecidas, e seu fruto é maior que ela mesma (assemelha-se a uma sementona de uva boiando). Contudo, é muito raro ele se formar (quanto mais em aquários, nos meus nunca vi). Elas são um bom alimento para caramujos (que eu gosto de manter nos aquários), quando faltam algas ou detritos quaisquer, mas eles nunca conseguiram comer mais rápido do que ela se reproduz, em meus aquarios. Pretendo fazer um dia uma dessas ilhas de flutuantes com pequenos animais terrestres sobre elas, e conto com as lemnas e espirodelas para preencher os espaços entre as outras flutuantes pelo modo como se reproduzem rapido e são pouco exigentes em quantidade de luz. Contudo devo dizer que elas são um pouco incovenientes para se mexer com o aquário: se passar o braço por um grupo delas, algumas sempre vêm grudadas.

Limnobium (Limnobium laevigatum)

Nome Cientifico: Limnobium laevigatum
Cuidado: Fácil
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Média
Origem: América Tropical
Pertencente à família das Hidrocaritáceas, a Limnobium laevigatum é uma planta nativa da área que se estende desde a América Central até a fronteira entre a parte tropical e subtropical da América do Sul, podendo ser encontrada mais raramente em áreas mais frias. Possui folhas robustas, arredondadas ou cordifoliadas e com um aspecto parecido com isopor, se vistas de baixo, pois são estruturadas de forma a conter ar, que as faz flutuar. Suas raízes são delicadas, longas, finas e cobertas por diminutos pêlos em quantidade e tamanho suficientes para deixar as raízes com um aspecto gelatinoso, quando retiradas da água, já que retêm líquido entre si.

Por sua beleza e tamanho pequeno-médio, uma ótima planta tanto para aquários, quanto para montagens externas como lagos. Em aquário, suas folhas alcançam tons de verde claro a verde folha e suas raízes proporcionam um belo efeito, sendo muito úteis, além da estética, para retirar nutrientes excessivos da água e proporcionar abrigo para peixes tímidos e/ou de superfície como agulhinhas, anabantídeos em geral, etc, não se arranjando, infelizmente, em formações densas o suficiente para proteger alevinos de potenciais predadores (lembrando que em aquários uma poda das raízes pode vir a ser necessária, pelo tamanho que as mesmas podem atingir). Ao ar livre e iluminação mais intensa, suas folhas alcançam um bonito padrão rajado com listras vinho-arroxeadas, resultando em um belo efeito decorativo, e suas pequenas flores, quando em quantidade, fazem de um carpete de Limnobium laevigatum na superfície de um corpo d’água um espetáculo à parte. O único cuidado que deve ser tomado é que não tome conta da superfície do local onde está, já que se reproduz eficaz e rapidamente por plantas adventícias.

Uma curiosidade é que em águas mais rasas suas raízes atingem o fundo, fixando a planta que, depois de um certo tempo, fica parecendo uma mini ninféia, com seus talos relativamente longos e pequenas folhas flutuantes ou fica parecida com uma pequena anúbia, lançando folhas para fora da água. É normal também, depois da planta se fixar, suas folhas mudarem e ficarem mais cordifoliadas, ao invés de tão arredondadas (dependendo do solo em questão). Apesar disso, a forma que se mostra mais comum é a flutuante.

Mesmo não sendo tão fácilmente encontradas em parques ou lojas quanto salvínias, lentilhas d’água, alfaces d’água e aguapés, são uma aquisição obrigatória para qualquer um que admire plantas flutuantes ou queira algo diferente em seu aquário ou lago.

Contribuído por Felipe Aoki Gonçalves

Alface D'Água (Pistia stratiotes)

Nome Cientifico: Pistia stratiotes
Cuidado: Fácil
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Forte
Origem: Cosmopolita
Planta flutuante exclusivamente aquática, de tamanho médio-grande (até 25 cm), de cor verde claro e aspecto aveludado. Bastante prolífera (reprodução por estolhos), excelente aplicação para tanques e lagos. O conjunto de raízes abriga alevinos e outros seres vivos que buscam proteção e alimento. Funciona muito bem como berçário.

Aldrovanda (Aldrovanda vesiculosa)

Nome Cientifico: Aldrovanda vesiculosa
Cuidado: Difícil
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Forte
Origem: Europa, Índia, Austrália, África, Japão
Pertencente a família Droseraceae, a Aldrovanda é uma "Planta Carnívora Aquática", com armadilhas ativas! De pequeno porte, alcança pouco mais de 1 cm de diâmetro com ramos de aproximadamente 20 cm. Por ser extremamente sensível à poluição, infelizmente está listada sob risco de extinção. Sendo que a variedade japonesa é dada como praticalmente extinta no seu habitat natural, restando poucos espécimes salvos pelas mãos do cultivo comercial. Entre as plantas australianas há variedades de um belo tom avermelhado. Apesar dos muitos relatos afirmando a necessidade de presas vivas e de um período de dormência no inverno, pois é nativa de regiões de clima temperado, eu tenho obtido pleno sucesso no cultivo destas plantas utilizando apenas as técnicas já consagradas para cultivo de plantas em aquários (iluminação artificial adequada, injeção de CO2, fertilização com nutrientes-traços e um rigoroso combate e profilaxia contra algas) sem jamais lhes ter oferecido presas e mantendo-as, por mais de dois anos, sem um período de repouso em águas mais frias. As minhas plantas estão em aquários com constantes 24-26ºC, sendo que no verão, sob 28-31ºC, já obtive florações com formação de frutos e sementes! É uma planta flutuante, não podendo de forma alguma ser fixada ao substrato, pois rapidamente a parte inferior se deteriora. Na falta de CO2 e nutrientes-traços a planta torna-se atrofiada e não forma armadilhas. Não suporta algicidas ou produtos a base de cobre, e nem tolera a competição com algas.

Contribuído por Alex Kawazaki

Murerê-Rendado (Azolla filiculoides)

Nome Cientifico: Azolla filiculoides
Cuidado: Fácil
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Média
Origem: Cosmopolita
Planta exclusivamente aquática, flutuante, com tons de verde ao vermelho intenso. Facilmente confundida com Azolla caroliniana, sendo diferenciada pelo tamanho e por característica da folha. Uma maneira pouco segura de identificação se faz pelo tamanho da folha, que em A. caroliniana geralmente é menor que 1,5 cm. Frequentemente utilizada em tanques de rua, lagos, fontes, etc. Dispensa grandes espaços, e trata-se de planta muito prolífera. Compete muito bem com similares, promovendo cobertura flutuante de bonito aspecto, único em cor.

Salvínia Natans (Salvinia natans)

Nome Cientifico: Salvinia natans
Cuidado: Fácil
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Média
Origem: Ásia até Sul da Europa
Planta flutuante, também conhecida como Salvínia, bastante utilizada em lagos e aquários abertos. Desenvolve-se rapidamente desde que se tenha iluminação e fertilização adequados. Não é exigente quanto a temperatura (12-30°C), nem quanto ao pH (5,5 - 9,0). Pode ser utilizada como aliada ao combate as algas já que absorve da coluna d'água o excesso de nutrientes.

Salvínia Auriculata (Salvinia auriculata)

Nome Cientifico: Salvinia auriculata
Cuidado: Médio
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Forte
Origem: América Tropical
A Salvínia é uma planta muito interessante e versátil. Pode ser usada tanto em aquários quanto em pequenas fontes decorativas e tanques externos. Sua cor é muito viva e seu formato é único. Em tanques menores e fontes, exerce a função de filtragem e sombreamento que plantas grandes como aguapé e vitória-regia fazem em tanques grandes. E tem um visual muito legal quando vistas de cima. Utilizo em aquário, pois tem muitas virtudes. Por ser pequena, pode ser usada na maioria dos aquários. Por ser flutuante, está sempre próxima da luz, que precisa em abundância. Também ajuda no consumo de nitratos, com sua raíz densa. Sendo pequena e flutuante, quase não aparece no layout do aquário. Aproveito também sua função de sombreamento, cultivando plantas que gostam de pouca luz debaixo delas. Com um pedaço de mangueira de ar, emendo as duas pontas formando uma retenção circular e flutuante, para segurar as salvínias onde desejo no aquário. Assim consigo ter plantas que exigem muita luz e plantas que preferem pouca luz na mesma montagem. São plantas fáceis de cultivar quando se tem luz suficiente. Com pouca luz, suas folhas amarelam e morrem rápido, sujando o aquário. Não são exigentes em termos de nutrientes.

Salvínia Cucullata (Salvinia cucullata)

Nome Cientifico: Salvinia cucullata
Cuidado: Médio
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Forte
Origem: Ásia Tropical
Salvinia cucullata é uma planta de superfície de crescimento rápido, boa opção para diminuir intensidade de luz em certos pontos do aquário, ajuda bastante na absorção de nutrientes diluídos na coluna da água. As salvinias tendem proliferar e gerar um tapete, dessa forma diminuindo a intensidade da luz para as plantas submersas. Por isso onde tem planta flutuante não tem planta submersa, só em alguns casos onde essas se desenvolvam na raiz das flutuantes. Salvinias são ótimas filtradoras, assim como todas as plantas aquáticas (flutuantes e submersas)

Plantas Aquáticas Grandes (31+ cm, largas)

Plantas Aquáticas Grandes

Madagascarense (Aponogeton madagascariensis)

Nome Cientifico: Aponogeton madagascariensis
Cuidado: Difícil
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Madagáscar (África)
Essa planta de folhas rendadas, elípticas, verde-escuras, requer trocas regulares de água e proteção em relação às algas. Gosta de água ligeiramente ácida e temperatura de 15 a 23°C.

Barclaya (Barclaya longifolia)

Nome Cientifico: Barclaya longifolia
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste da Ásia

Samambaia d'Água (Ceratopteris thalictroides)

Nome Cientifico: Ceratopteris thalictroides
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Regiões Tropicais
Adquiri uma mudinha de Samambaia para plantar meu aquário de Kinguios, mas como é de se imaginar os Kinguios destruíram-na quase por completo. Peguei um pedacinho com um pouco de raiz e espetei no cascalho de meu aquário de Óscars. A planta começou a se desenvolver e soltou-se do cascalho, e depois de várias tentativas de tentar mantê-la no fundo desisti. Hoje a Ceratopteris thalictroides toma conta de metade do leito do aquário, e algumas pequeninas ramificações crescem para fora d´água. Além de proporcionar um visual interessante e ajudar na melhor reprodução do ambiente aos peixes, serve para regular a intensidade da iluminação no aqua. Quando achar que ela já atingiu um bom tamanho, é só podá-la e fornecer os ramos aos Kinguios que muito apreciam-na.

Contribuído por Rodrigo Ferrão.

Samambaia de Folha Larga (Ceratopteris cornuta)

Nome Cientifico: Ceratopteris cornuta
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Regiões Tropicais

Eichhornia (Eichhornia azurea)

Nome Cientifico: Eichhornia azurea
Cuidado: Difício
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Américas
Integrante da família Pontederiaceas (a mesma das Heterantheras e Jacintos D'água). É uma planta grande, com 60-70 cm de altura e folhas de até 20 cm de comprimento (quase 40 cm de diâmetro); mas em aquários não costuma alcançar todo este porte. É uma planta perene, flutuante (mais para jardins) ou submersa, apresentando 2 tipos de folhas. As flutuantes são arredondadas e espongiforme com 13 cm, e as submersas são finas, lineares, alternadas quase opostas, de 4 a 20 cm de comprimento por 1 cm de largura, sempre na cor verde claro opado. As folhas velhas e machucadas tendem a enegrecerem. Pode ser usada solitária em destaque, mas fica melhor de disposta em pequenos arranjos de 3-5 mudas. Necessita de substrato enriquecido e iluminação intensa, não suportanto sombreamento por outras plantas. Água mole (3-5°dKH), ligeiramente ácida (6,6 até 6,8), com temperatura de 24 a 26°C. Devemos tomar o cuidado de podar sempre que alcançar a superfície para evitar o estabelecimento da forma flutuante. A propagação é fácil, após a poda basta replantar a estaca superior, o caule rizomiforme inferior restante logo se encherá de novos brotos. O crescimento é rápido, alcançando 5 cm por semana. O segredo é solo rico e muita luz.

Amazonense (Echinodorus amazonicus)

Nome Cientifico: Echinodorus amazonicus
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Brasil
Minha experiência com esta planta começou há cerca de um ano. Comprei uma pequena muda e coloquei no meu aquário. Na época eu ainda usava filtro biológico de fundo, qual o resultado? Minha planta definhou até morrer! Uma pena. Este exemplo mostra que ela é uma planta exigente, principalmente com relação à qualidade do solo. Pelo que eu pude perceber, necessita de boa iluminação. Não deve ser colocada em aquários onde as algas são problemas, do contrário corre-se o risco das algas subirem nas folhas, matando a planta. Talvez uma boa coisa, nestes casos, seja a utilização de peixes como o Comedor de Algas Chinês.

Amazonense Ondulada (Echinodorus martii (maior))

Nome Cientifico: Echinodorus martii (maior)
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Brasil

Amazonense Ozelot (Echinodorus x. 'Ozelot')

Nome Cientufico: Echinodorus x. 'Ozelot'
Cuidado: Fácil
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Doméstica (híbrida)

Higrofila Gigante (Hygrophila corymbosa)

Nome Cientifico: Hygrophila corymbosa
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Índia, Malásia, Indonésia
Esta é uma bela e resistente planta que não requer grandes cuidados para desenvolver bem. Ela cresce folhas muito grandes, permitindo que uma única muda ocupe um espaço significativo do aquário. Se deixada, ela facilmente atravessa a superficie e começa a tomar a sua forma emersa: as folhas emersas são mais escuras e duras, e a planta gera flores violetas com um aroma agradável. Mas nesse caso ela também acaba largando as folhas que estão dentro d'água, portanto deve ser podada antes de chegar na superfície se você não quiser que isso aconteça. Qualquer pedaço podado pode ser inserido em cascalho que irá gerar uma nova planta. Mesmo sem cascalho enriquecido, ela costuma criar raízes bastante fortes. Na literatura parece haver uma certa confusão entre os nomes Hygrophila corymbosa, Hygrophila stricta e Nomaphila stricta. É possível que sejam variantes da mesma espécie.

Sinemá (Hygrophila difformis)

Nome Cientifico: Hygrophila difformis
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Índia e Sudeste Asiático
Planta palustre adaptada ao meio aquático, da família Acanthaceae, das mais comuns nas lojas especializadas. Seu nome científico deriva do fato de ter aspecto muito diferenciado nas partes submersa e emersa. Acima d’água, produz folhas inteiras elípticas, com as bordas serrilhadas, de cor verde-médio, sendo que todas as partes da planta ficam cobertas por fina penugem, inclusive caules e galhos, que podem se tornar avermelhados; produz belas e pequenas flores de cor lilás, se iluminada pelo sol. Quando submersa, a penugem desaparece, e as folhas nascem verde-claras e profundamente recortadas, o que lhe dá um aspecto "rendado" muito decorativo, principalmente se plantada em grupos de 4 ou 5 exemplares na parte média-posterior do aquário. É de fácil cultivo, sem muitas exigências em relação ao substrato e à água, sendo indicada para iniciantes. Reproduz-se pelo corte e repique dos caules.

Ninféa Stelata (Nymphaea stellata)

Nome Cientifico: Nymphaea stellata
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste Asiático

Ninféa Rubra (Nymphaea sp. "rubra")

Nome Cientifico: Nymphaea sp. 'rubra'
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: África
Considerada sagrada para os Egípcios, Nymphaea lotus var. rubra é uma das mais belas plantas para criar contrastes no aquário, colocando-a à frente de outras plantas de cor verde claro. Sua cor vermelha torna-se mais intensa quanto mais forte for a iluminação, apesar de que meu aquário tem 0,6 W/L e sua coloração é bem forte. Uma lâmpada de tom ligeiramente azulado na frente, como a Gro-lux, deixa suas folhas com aparência ligeiramente roxas, ficando ainda mais bonita. Não é muito difícil de cuidar e não requer substrato especial para crescer bem. Gosta de pH ligeiramente ácido entre 6,4 e 7,0, apesar de crescer bem no meu aquário com pH 6,0. Se você deixar bastante espaço em torno da planta ela vai se espalhar lançando novas folhas para todos os lados, formando um grande "disco" vermelho. No meu aquário tenho dois exemplares crescendo "rente" ao cascalho e de um deles brotou apenas uma folha bem mais alta que as outras. O exemplar da foto, ao contrário, mostra apenas as folhas mais altas. A partir de um determinado momento ela começa a lançar folhas flutuantes e, então, pode florescer, mas quando estas folhas começam a aparecer, a planta perde todas as folhas submersas. Ela produz uma nova folha por semana, em média, mas parece alternar períodos em que são produzidas mais folhas e outros em que elas demoram mais para brotar. As algas parecem não gostar muito de crescer sobre folhas vermelhas pois estas só aparecem sobre as folhas mais velhas, que não recebem muita luz porque estão cobertas por outras que brotaram depois e cresceram acima das mais antigas. As folhas velhas tendem a perder a cor vermelha em algumas partes, ficando com manchas de tom verde claro. Os maiores cuidados a se ter é retirar as folhas velhas para manter a beleza da planta, tomando muito cuidado para não rasgar suas delicadas folhas. Peixes como Corydoras, Pangio kuhlii e Labeos gostam de ficar debaixo de suas folhas procurando restos de comida, o que é muito bom para evitar o acúmulo de sujeira embaixo dessa planta, já que é difícil sifonar o substrato perto dela sem rasgar suas finas folhas. Em resumo, é uma planta maravilhosa que merece mesmo ser considerada sagrada!

Ninféa Micranta (Nymphaea micrantha)

Nome Cientifico: Nymphaea micrantha
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Africa
A Nymphaea Micranta é uma linda planta que com forte iluminação fica rasteira e com rica coloração nos seus pigmentos de cor roxa. A particularidade dessa Nymphaea é o seu tamanho que comparadas a outras é relativamente pequena. Notei que sem CO2 seu crescimento é quase que imperceptível. Embora seja uma planta de cor vibrante encaixa-se perfeitamente em qualquer plantado. Parametros: Temperatura de 22 a 30°C e pH 6.0 a 8.0.

Bananinha (Nymphoides aquatica)

Nome Cientifico: Nymphoides aquatica
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste dos EUA
Tenho uma série de plantas dessas em meu aquário, mas em meu aquário elas não ficam enterradas e sim boiando na superfície. É uma espécie bem legal pois cresce com muita facilidade, é só manter a luz (fria) durante uma média de 9 a 12 horas por dia e verá seu crescimento rápido e de uma forma incrível. Ela também é muito boa para peixes que gostam de viver na superfície do aquário, pois permite que eles a utilizem como esconderijo.

Valisnéria (Vallisneria spiralis)

Nome: Vallisneria spiralis
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Regiões Tropicais e Subtropicais
Esta é uma das mais lindas plantas existentes, porém ficam mais bonitas em aquários com no mínimo 100 litros. É necessário podá-las frequentemente.
Gosta de água mole, temperatura entre 26 e 32°C. Indicada para aquários altos, pois causam um bonito efeito. Para que esta planta sinta-se bem devemos tê-las em grupos de 3 plantas (plantadas a 3cm de distância), o que facilita a sua reprodução, que acontece por estames que saem próximos da raiz da planta. Vão para o fundo e depois enraizam, subindo acima do solo novamente, às vezes dando dois ou até três brotos por estame. O processo dura 1 semana. Para podá-las corte as folhas 15 cm acima da raiz, e retire-as apenas quando definharem pois têm a raiz muito sensível. Possuo algumas em casa e algumas delas medem 1,60 m de comprimento! A injeção de CO2 é recomendável.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Plantas Aquáticas Altas (31+ cm, finas)

Plantas Aquáticas Altas e finas

Lilacina (Alternanthera reineckii var. lilacina)

Nome Cientifico: Alternanthera reineckii var. lilacina
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste do Brasil

Violácea (Alternanthera sessilis var. rubra)

Nome Cientifico: Alternanthera sessilis var. 'rubra'
Cuidado: Especial
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste da Ásia
Esta é uma das mais belas plantas que você pode encontrar facilmente pra vender nas lojas de aquarismo. A sua cor vermelho-violeta intensa e uniforme é inigualável, mas ela tem um "defeito" fatal - esta NÃO é uma verdadeira planta aquática! A Violácea é apropriada apenas para terrários e paludários. Quando totalmente submersa, ela só consegue sobreviver por um breve período, algumas semanas no máximo. Depois disso ela inevitavelmente desintegra, não importa o quanto você tem de iluminação, nutrientes e CO2 no seu aquário. Por outro lado, se você plantá-la em uma montagem com água rasa e permitir que os caules estiquem até acima da superfície, aí ela se torna uma planta maravilhosa e fácil de cultivar.

Amânia Rosada (Ammannia gracilis)

Nome Cientifico: Ammannia gracilis
Cuidado: Medio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sul da África
Esta é uma das plantas mais espetaculares que eu já tive o prazer de conhecer. A sua rara tonalidade rosa-alaranjada forma um contraste incrível, tanto com plantas verdes quanto com plantas vermelhas. Mas ela só mantém esta coloração em aquários com iluminação forte e tudo mais, caso contrário a cor torna-se mais pálida, amarelo-esverdeada. Mas não é uma planta difícil de cuidar. Talvez o único ponto 'negativo' desta planta é que ela fica um pouco grande. Cada caule fica bem espesso (0,5 cm), as folhas compridas (8 cm) e ela passa facilmente de 40 cm de altura, atravessando a superfície sem hesitar. Por isso eu não recomendaria para aquários menores que uns 100 L. A propagação é facílima, é só cortar o caule em qualquer lugar e replantar.

Bacopa "Peluda" (Bacopa lanigera)

Nome Cientifico: Bacopa lanigera
Cuidado: Difícil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Brasil
Belíssima planta palustre adaptável ao meio aquático, da família Scrophulariaceae, esta espécie é maior que as demais do gênero, e diferencia-se mais ainda pela presença de inúmeros "pêlos" sobre os grossos caules e galhos, formando a penugem que lhe é peculiar. As folhas, quase redondas, nascem aos pares nos nós e são ligados a eles diretamente sem o pecíolo (o "cabinho" que liga o limbo foliar - a folha propriamente dita - ao caule). Na forma submersa, os caules são verde-claros, como as folhas, podendo ter raízes adventícias saindo dos nós, junto às folhas. Deve ser plantada na parte de trás do aquário em pequenos grupos de 5 ou 6 exemplares, propiciando belíssimo efeito paisagístico, necessitando de muita luz para permanecer saudável; a água deve estar com a temperatura em torno dos 26ºC, e ligeiramente ácida (pH 6,5) . Reproduz-se por corte e repique dos caules; porém, é de difícil enraizamento: é preciso fixar bem os novos brotos no cascalho, e ter bastante paciência com eles. Na forma emersa, as folhas têm o mesmo formato e tamanho, sendo de um verde ligeiramente mais escuro, e tendo os caules geralmente avermelhados. Produz belíssimas flores de cinco pétalas azuladas quando recebe luz solar regularmente.

Bacopa Anã (Bacopa monnieri)

Nome Cientifico: Bacopa monnieri
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Trópicos

Cabomba Verde (Cabomba caroliniana)

Nome Cientifico: Cabomba caroliniana
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Médio
Origem: América Tropical
Apesar de ser uma planta muito comum entre os adeptos do aquarismo, a cabomba, na minha opinião, merece destaque por duas coisas: a facilidade de cultivá-la e sua beleza. Em poucos dias ela dobra de tamanho e para reproduzí-la basta replantar os caules podados. Não necessita de substrato fértil e nem de CO2 para se ter um desenvolvimento acelerado. É muito utilizada por criadores de peixes, pois seu volume abriga os alevinos com segurança. Por ser uma planta de metabolismo muito rápido, é muito útil também na inibição da proliferação de algas nos tanques plantados recém montados. Se cultivada sob forte iluminação, os intervalos entre um maço e outro ficam menores e novos ramos derivam do caule principal, o que torna essa planta ainda mais volumosa. A desvantagem desse tipo de planta é que suas folhas retém muitas partículas em suspensão e são facilmente tomadas por algas e caramujos. Ambos os problemas são fáceis de combater com peixes adequados e boa qualidade de água.

Trepadeira Chinesa (Cardamine lyrata)

Nome Cientifico: Cardamine lyrata
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Japão, China, Sibéria

Elódea (Egeria Densa)

Nome Cientifico: Egeria densa
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: América do Sul e Central

Stargrass (Heteranthera zosterifolia)

Nome: Heteranthera zosterifolia
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Brasil (Mato Grosso)
Desde que cultivada sob forte iluminação e substrato fértil, esta planta se desenvolve muito rapidamente. Quanto mais forte a iluminação, menor os espaços entre os nós e mais baixa sua altura. Se não houver iluminação suficiente, suas folhas ficarão menores e com aspecto mais arredondado. Suas folhas sensíveis retém partículas em suspensão, no entanto, recomenda-se mantê-la em água limpa e ligeiramente movimentada. Seus caules podem apresentar raízes expostas que buscam o substrato e, quando o alcançam, puxam a planta para baixo. Nesse caso, muitos novos brotos surgem em direção á luz na parte do caule voltada para cima. Particularmente, não aprecio esse efeito e para evitá-lo basta podar essas raízes. Quando podada, na região do corte, dois novos caules surgem, ou seja, essa planta tende ganhar volume ao ser podada. Há aquaristas que a configuram quase que como uma planta carpete, por meio de podas e iluminação adequada (fortíssima) mas particularmente a aprecio mais em forma de altas e densas moitas como na fotografia.

Higrofila Anã (Hygrophila polysperma)

Nome Cientifico: Hygrophila polysperma
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Índia
Planta da família das acantáceas, originária da Índia, é caulescente e atinge 60 cm de altura. Não é exigente e se reproduz com muita facilidade. É uma planta muito indicada para principiantes, mas dando preferência para aquários maiores, pois ramifica-se muito e é de crescimento muito rápido. Eu ganhei uma pequena muda de um amigo e hoje ela está praticamente em toda parte no meu aquário. Temperatura de 20 a 30oC, pH 6,5 a 7,5, KH 2 a 15, reprodução por estaca, ideal para plantar em grupos nos planos centrais e posteriores do aquário.

Higrofila Sunset (Hygrophila polysperma 'Rosanervig')

Nome Cientifico: Hygrophila polysperma 'Rosanervig'
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Cultivar Doméstica
Esta é uma planta fantástica, principalmente pelo fato de ser uma das raríssimas plantas vermelhas (ou rosadas, no caso) que são realmente fáceis de cultivar. Em condições ótimas ela tem o incrível crescimento das H. polysperma selvagem, e desenvolve essa coloração muito interessante, rosada com umas características ranhuras claras principalmente nas folhas mais ao topo. Em iluminação média ela cresce mais lentamente e adota um tom mais verde-amarelado com ranhuras rosadas, ainda bonito de se ver. Em iluminação mais fraca ela ainda sobrevive, mas cresce pouco e acaba ficando bem parecida com a planta selvagem, já praticamente sem as ranhuras. Dependendo do posicionamento dela no aquário, dá até para ver esses três tipos de folhas em alturas diferentes do mesmo ramo.

Ambulia Anã (Limnophila sessiliflora)

Nome Cientifico: Limnophila sessiliflora
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: Sudeste da Ásia

Ludwígia Agulha (Ludwigia arcuata)

Nome Cientifico: Ludwigia arcuata
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: América do Norte
Essa Ludwigia é uma planta que necessita de muita luz, a temperatura da água deve ser de 22-28°C. Chega a ter 40 cm de altura. É uma planta de folhas opostas que pode adquirir coloração avermelhada por abundância de nutrientes. Cresce cerca de 10 cm por mês e deve ser plantada em grupos no meio do aquário.

Ludwígia Estreita (Ludwigia repens x arcuata)

Nome Cientifico: Ludwigia repens x arcuata
Cuidado: Fácil
Cascalho: Rico
Iluminação: Média
Origem: Híbrida
Planta maravilhosa, de crescimento espantoso, ao adquirí-la ela possuia folhas ovaladas e parecia estar deteriorando, mas em duas semanas com iluminação de 0,5 W/L e injeção de CO2, ela se transformou. As folhas mudaram o padrão adquirindo folhas alongadas iguais as da foto, ficando com as extremidades avermelhadas, aconselho muito bonita para formar moitas.

Ludwígia Repens (Ludwigia repens)

Nome Cientifico: Ludwigia repens
Cuidado: Fácil
Cascalho: Rico
Iluminação: Media
Origem: América do Norte

Ludwígia Vermelha (Ludwigia mullertii)

Nome Cientifico: Ludwigia mullertii
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: América do Norte
Essa planta é resistente e não é exigente. No meu aquário, mesmo depois de meses sendo castigada por algas green spots e maus tratos por falta de tempo, ela retomou sua beleza e crescimento dias após a injeção de CO2. Ela cresce rapidamente, com um verde claro no começo e depois as pontas vão se tornando vermelhas e as folhas modificam seu formato. Sua beleza nas cores e formato a tornam uma excelente opção para quem quer um toque de vemelho no aquário!

Ludwígia Inclinada (Ludwigia inclinata)

Nome Cientifico: Ludwigia inclinata
Cuidado: Difício
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: América do Sul
Planta cujo cultivo classifico de médio a difícil, pois depende da injeção de CO2, luz intensa, além de substrato rico. Quando falo destes 3 itens, não quero dizer que não possa viver em outros ambientes, mas para atingir o máximo de sua beleza em formato, cor e tamanho, estes itens são indispensáveis. Fica muita bonita quando junto à Amannia Gracillis.

Ludwígia Ovalada (Ludwigia ovalis)

Nome Cientifico: Ludwigia ovalis
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Japão
Ganhei umas mudas desta planta há uns 2 meses e até hoje elas crescem com aparência bem saudável. Utilizo como camada fértil o aquasolo - rio tocantins e o substrato da tropica. É uma planta que me agrada muito pela aparência e, até o momento, facilidade no cultivo.

Ludwígia Glandulosa (Ludwigia glandulosa/perennis)

Nome Cientifico: Ludwigia glandulosa/perennis
Cuidado: Difícil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: América do Norte
Ao plantar a Ludwigia glandulosa fiquei inicialmente um pouco preocupado devido ao fato de ser a mesma uma planta exigente em termos de cuidados e ambiente. Mas, fui surpreendido pela velocidade de seu crescimento (35 cm em 60 dias), em substrato de húmus e cascalho, e com iluminação mista: luz natural (filtrada) e lâmpadas Luz do Dia, pH ~7, GH 2, KH 2. Sua cor forte dá um belo toque, quebrando a monotonia do verde das demais plantas ao fundo.

Lagarosiphon Madagascar (Lagarosiphon madagascariensis)

Nome Cientifico: Lagarosiphon madagascariensis
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Madagascar
A particularidade dessa planta é a sua beleza nas pontas. Iluminação direta sobre a planta ajuda e muito no seu desenvolvimento. Notei que com pouca luz ela cresce com as divisões menores e mais próximas, mas também em lentíssima escala. Trocas parciais de água ajudam para o crescimento.

Contribuído por Fabian

Excelente planta inclusive para iniciantes, ela é bastante bela e delicada. Cultivo essa planta sem nenhum substrato fértil e pouca iluminação e sem CO2. Há uma pequena perda na taxa de crescimento dela, mas ainda assim é rápido, só que suas folhas ficam mais compridas do que quando possui subtrato fértil.

Contribuído por Thiago Reisdorfer

Pinheirinho (Myriophyllum aquaticum)

Nome Cientifico: Mayaca fluviatilis
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Américas

Pinheirinho (Myriophyllum aquaticum)

Nome Cientifico: Myriophyllum aquaticum
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sul e Sudeste do Brasil
Planta palustre adaptável ao meio aquático - produz folhas de aspectos diferentes nos dois ambientes - é muito comum nos riachos e charcos de várzeas formando enormes tapetes nas margens, chegando, às vezes, a ser considerada uma "praga". Na natureza, recebe luz solar direta por várias horas, o que explica a sua considerável dificuldade em se adaptar à vida no aquário, que precisa ser muito bem iluminado. Um pH ligeiramente ácido (6,5) e temperatura elevada (27ºC) ajudam a mantê-la saudável, devendo ser plantada em grupo de 5 ou 6 ramos, na parte média ou posterior do aquário. Quando submersa, assume coloração verde-avermelhada, tendo as folhas mais finas e emaranhadas, o que pode ocasionar a retenção de partículas em suspensão na água do aquário, que lhe é prejudicial (aconselha-se sacudir a planta com uma haste, de vez em quando, para limpá-la). Emersa, o formato dessa planta lembra muito um pinheiro de Natal em miniatura, daí o seu nome vulgar. A coloração passa a ser verde-azulada e de aspecto aveludado. Reproduz-se por corte e repique dos caules. É também conhecida como "rabo-de-raposa".

Pinheirinho D'Oeste (Myriophyllum hippuroides)

Nome Cientifico: Myriophyllum hippuroides
Cuidado: Fácil
Cascalho: Fertil
Iluminação: Forte
Origem: América do Norte/Central

Pinheirinho Matogrossense (Myriophyllum matogrossensis)

Nome Cientifico: Myriophyllum matogrossensis
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: América do Sul

Najas (Najas guadalupensis)

Nome Cientifico: Najas guadalupensis
Cuidado: Facil
Cascalho: Simples
Iluminação: Fraca
Origem: América do Norte

Gayii (Potamogeton gayii)

Nome Cientifico: Potamogeton gayii
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Média
Origem: América do Sul
A Potamogeton gayii é uma planta sulamericana da família Potamogetonaceae, aquática essencial. De caule delgado, bastante ramificado com folhas lineares alternadas de 5 a 10 cm de comprimento, por 5 a 10 mm de largura, alcançando de 40 a 90 cm. As folhas, de aspecto delicado e translúcidas, são inicialmente marrom-avermelhadas, passando depois para verde-esmeralda. Tem um crescimento de 5 a 7 cm por mês. Ótima como planta de "background" ou para formar moitas lateriais. Prefere iluminação de clara a intensa (0,75 - 1,0 W/L); temperaturas de 18 - 26°C; pH de 6,8 a 7,2 e dureza carbônica de 3 a 10°dKH. A propagação se faz por estacas da ramificações laterais. A "pega" inicial é lenta e um tanto complicada, demorando a estaca a desenvolver-se e soltar raízes. Nesta fase devemos manter cuidados redobrados com as algas oportunistas. Passado este período a manutenção é fácil. Requer água mole, não muito ácida. Vai bem com substrato de cascalho fino, enriquecido com ferro/laterita. Costuma ser atacada por caramujos e peixes herbívoros. Na carência de CO2 realiza descalcificação biogênica. Suporta de forma razoável águas alcalinas e salobras.

Erva-Sereia (Proserpinaca palustris)

Nome Cientifico: Proserpinaca palustris
Cuidado: Médio
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Cuba

Rotala Anã (Rotala rotundifolia)

Nome Cientifico: Rotala rotundifolia
Cuidado: Fácil
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste da Ásia
As rotalas são plantas caulescentes, e de crescimento rápido. Tendem com o tempo a tornar-se vermelhas, sob luz forte. São boas plantas para formar um background, fazendo contrastes com outras plantas verdes. Indicada para centros de aquários, onde a iluminação é mais intensa.

Rotala Vermelha (Rotala macrandra)

Nome Cientifico: Rotala macrandra
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Sudeste da Ásia

Tonina (Tonina sp.)

Nome Cientifico: Tonina sp.
Cuidado: Dificil
Cascalho: Rico
Iluminação: Forte
Origem: Amazônia

Valisnéria "Saca-Rolha" (Vallisneria spiralis var. tortissima)

Nome Cientifico: Vallisneria spiralis var. tortissima
Cuidado: Médio
Cascalho: Simples
Iluminação: Forte
Origem: Regiões Tropicais e Subtropicais
Planta aquática típica, a valisnéria espiralada é uma das espécies mais comuns. Porém, a variedade "saca-rolha" é mais rara nas lojas, talvez por ser um pouco mais exigente em relação à iluminação, que tem que ser intensa; do contrário, ela definha rapidamente. As folhas têm a mesma tonalidade e tamanho das da variedade tipo, diferenciando-se pelo formato exageradamente espiralado, e, em alguns casos, até deformado, das folhas em forma de fita, justificando em muito o apelido. A água deve ter a temperatura em torno dos 26 ºC e o pH próximo do neutro, aceitando bem pequenas variações, tanto para alcalino como para ácido. Sua atividade fotossintética é intensa, necessitando de injeção adicional de CO2, o que a faz excelente oxigenadora no aquário; adubo líquido à base de ferro, em pequena quantidade, também é bem vindo. Quando bem adaptada, reproduz-se facilmente por estolhos que se espalham sob o cascalho. Por produzir grande quantidade de folhas, um único exemplar é suficiente para produzir um belo efeito paisagístico, na porção média do aquário.

Rabo de Raposa (Ceratophyllum demersum)

Nome: Ceratophyllum demersum
Cuidado: Fácil
Cascalho: Nenhum
Iluminação: Média
Origem: Cosmopolita
Eu considero essa planta uma das mais bonitas plantas lowtech que existem. Suas folhas finas e delicadas fazem um ótimo contraste com plantas de folhas largas. Entretanto essa planta é pouco utilizada pelos grandes aquapaisagistas, que a usam somente para a retirada de nutrientes no começo da montagem. Ela cresce bem mesmo em condições precárias. Não é necessário substrato fértil, injeção de CO2 ou luz forte, 0,5 W/L e água são suficientes para mantê-la viva e bem. Ela não deve ser enterrada, pois não possui raízes. Se for enterrada, a parte sem luz virá a apodrecer. Deve ser amarrada a pequenas pedras, ou ficar flutuante. Pode ser que pouco depois de ser colocada no aquário suas folhas venham a melar.