sábado, 29 de outubro de 2011

Cruzeiro do sul

Nome Popular: Cruzeiro do sul
Nome Científico: Hemiodus gracilis
Família: Hemiodontidae
Habitat: Bacia do rio Amazonas
pH: 6,0 a 7,0
Temperatura: 24º a 28ºC
Dureza: 1º a 6º dH
Tamanho Máximo: 15cm
Sociabilidade: Grupo
Agressividade: Pacífico
Manutenção: Fácil
Zona do Aquário: Meio
Aquário Mínimo: 100L
Alimentação: Onívoro. Aceita rações em flocos e alimentos vivos. Possui o hábito de mordiscar algumas plantas, mas é possível mantê-lo em aquário plantado.
Características Peixe que deve ser mantido no mínimo em 5 exemplares e ideal para aquário comunitário devido sua passividade. É extremamente tímido e qualquer movimento brusco próximo ao aquário o assustará, por este e outros motivos é recomendado mantê-lo apenas com peixes pacíficos e preferencialmente em um aquário extremamente plantado. Gosta de temperatura alta e é um pouco exigente com a qualidade da água. Freqüentemente é confundido com o Hemiodus semitaeniatus ou "falso Cruzeiro do sul", porém, o Hemiodus gracilis possui uma faixa vermelha na cauda, contrário ao outro que não possui.
Reprodução: Ovíparo. É um peixe de difícil reprodução em cativeiro, já que se trata de um peixe de piracema (que desova na nascente de rios), necessitando de um fluxo forte na água.

Pirarara

Pirarara - Phractocephalus hemioliopterus
Nome genérico : Pirarara
Nome científico : Phractocephalus hemioliopterus
Aquário mínimo : 1500 l
Habitat original : América do Sul
Região : Bacia amazônica
Família : Pimelodídeos
Ph : min : 6,0 max : 7,0
Temperatura : min : 24 ºC max : 29 ºC
GH : min : 1 max: 5
Tamanho máximo : 140cm (em aquário)
Manutenção : Fácil
Agressividade : Média
Alimentação : Peixes, lascas de peixes, rações de fundo.

Características: Espécie bastante comum na bacia Amazônica a Araguaia, pode chegar facilmente a 60Kg e 100cm. Sua coloração é cinza escuro na parte superior e branca inferiormente, apresentando ndadeira caudal vermelha. É uma espécie que se alimenta de praticamente tudo o que encontra pela frente, possuindo a reputação de ser um devorador de crianças entre os povos indígenas. Bastante apreciado por pescadores por lutar bastante quando fisgado e por possuir carne saborosa.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Zépelim (Peixe Lápis)


Nome Cientifico: Nannostomus trifasciatus
Nome Popular: Peixe lápis, Zépelim.
Comprimento:6cm
Aquario: 40 Lts
Ph: 6.8
Temperatura: 26º C

Origem: Bacia Amazônica (Rio Negro)
Alimenteção: Onivoro
Reprodução: Oviparo

Originário das águas pretas do Rio Negro, é comum em regiões nas quais o fundo do rio é quase totalmente coberto com Vallisnerias, formando densas "florestas" submersas alternadas por áreas de areia muito fina
sem vegetação. No aquário, são muito ativos, nadando em cardumes. Gostam de mordiscar folhas e troncos. Já os vi comendo algas filamentosas marrons, mas não são úteis para seu controle, como poderia se pensar. Adoram alimento granulado, principalmente Sera Discus color blue. Quando estão acasalando, macho e fêmea nadam lado a lado, encostados um no outro, agitando o corpo de um lado para o outro. Sua coloração fica mais bonita se houver pelo menos uma lâmpada de especto azul pois as nadadeiras pélvicas, que são um pouco azuladas, ficam com essa cor ainda mais intensa. Gostam de aquários bem plantados, com plantas chegando até a superfície, como em seu hábitat natural. Nadam preferencialmente na parte superior/média do aquário. De dia apresentam três linhas pretas horizontais. À noite, quando estão dormindo na superfície, trocam esse padrão por duas ou três listras grossas verticais. É muito interessante!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mocinha

Nome científico: Characidium fasciatum
Origem: Brasil
pH: 6,5 a 7,0
Temperatura: 26ºC
Dureza: 25 dH
Tamanho adulto: 7cm
Tamanho do aquário: 60L
Alimentação: onívoro
Reprodução: ovíparo

Quando parada, a Mocinha quase não chama a atenção mas é quando se desloca que todo aquarista se encanta com sua maneira de fazer isso, o motivo é que a Mocinha parece rastejar pelo fundo, apoiada sobre suas nadadeiras peitorais, que mais parecem dois braços apoiados no chão.

É um peixe pacífico, mas que não deve ser colocado com peixes lentos e de nanadeiras longas, isso porque ela vai beliscar as longas nadadeiras do companheiro, sempre que esse se aproximar, Kinguios e Acarás Bandeira Véu estão entre os que mais sofrem com essa "mania" da Mocinha.

Os melhores peixes para dividirem o aquário são Dânios e Tetras pois não competirão pelo menos território.

Um aquário com plantas, rochas e troncos será muito bem visto pela Mocinha, como não é um peixe que nada muito, vai utilizar esses elementos para subir próximo à superfície, seja para se alimentar, seja para observar o ambiente. As plantas de folhas largas como a Higrophylla corymbosa, serão um bom local para isso.

Na dieta deste peixe pode entrar qualquer tipo de alimento, rações em flocos, em granulos, alimento vivo como artêmia salina, tubifex etc. Só é preciso prestar atenção se a Mocinha está se alimentando adequadamente pois possui uma boca pequena e isso pode dificultar a captura de alguns tipos de alimento. É importante certifcar que o alimento esteja chegando até o fundo, pois a Mocinha não costuma se alimentar na superfície, no máximo subir em alguma coisa para pegar o alimento mais no alto.

Não há muita informação sobre sua reprodução em cativeiro, talvez por ser um peixe que não possui muito valor comercial e é encontrado com facilidade na natureza.

Dica Kz Power: Dê uma alimentação variada para seu peixe, Sera Viformo, Sera Wels-Chips, Sera Spirulina Tabs, Tetra Veggie Algae Wafers Extreme, Poytara peixes de Fundo

Alimente seu peixe sempre com alimentos de qualidade:

Sera
Tetra
Poytara

Tetra Buenos Aires

Nome Cientifico: Hyphessobrycon anisitsi
Nome Popular: Tetra Buenos Aires, Buenos Aires.
Tamanho Max: 10 Cm
Aquario Min: 40 Lts
Ph: 6.8 a 7.5 Ideal 7.0
Temp: 24ºC a 28ºC Ideal 26ºC
Reprodução: Oviparo
Alimentação: herbivoro
Dica Kz Power: De uma alimentação bem alternada para o seu peixe
Ex: Sera Vipan, Sera Flora, Sera San, Sera Spirulina Tabs, Sera FD Tubfex, Sera FD Artemia, Sera FD Mückenlarven.
Tetra Min Flakes, Tetra Min Crisps, Tetra Color Flakes, Tetra Veggie, Tetra Blood Worms.
Poytara Dia-a-dia, Poytara Spirulina

Use sempre rações de qualidade:

Sera
Tetra
Poytara

Nunca manter em aquarios com plantas pois eles comem todas, mesmo plantas com folhagens mais densas, e esse é um peixe de cadume por isso deve-se manter no minimo 5 exemplares.

domingo, 23 de outubro de 2011

Cascudo

Nome Cientifico: Hypostomus plecostomus, Liposarcus pardalis
Nome popular: Cascudo, peixe gato...
Origem: America do Sul Bacia Amazonica
Ph: 6.6 á 7.5
Dh: 6 á 10
Temperatura: 20ºC á 30ºC ideal: 24ºC á 28ºC
Reprodução: Oviparo

Introdução:
Cascudos (ou Acaris) são peixes que possuem boca em forma de ventosa,placas ósseas ao invés de escamas,capacidade de dilitar a pupila do globo ocular e cabeça achatada.
Vale lembrar que, muitas vezes , Coridoras, Tamboatás e Dianemas , podem ser encontradas à venda com o nome de Cascudos, porém estes pertencem a família Callichthyidae (Calictídeos). Apesar de serem parentes próximos dos Loricarídeos, apresentam diferenças no formato da boca e na forma da distribuição das placas ósseas.
Os Cascudos pertencem à família Loricariidae (Loricarídeos) e estão divididos nos seguintes Gêneros:

Ancistrus,Hipostomus,Bariancistrus,Acanthicus,Hypancistrus,Leporacanthicus,Panaque,Pseudacanthicus,Peckoltia. Ordem:Siluriformes (Peixes Gato) e Classe Actinopterygii.
Atualmente há em torno de 600 espécies já reconhecidas e são a maior Família de peixes de fundo.
Possuem a origem no Continente Americano,porém são encontrados em maior abundância na América do Sul. Infelizmente pela ação humana , hoje são encontrados em diversos países.

Habitat:
Habitam diversas regiões dos rios,mas geralmente são encontrados mais próximos de onde as águas dos rios são mais correntes , o que proporciona maior nível de Oxigênio diluído , do qual os Cascudos necessitam bastante.
Alimentam-se de folhas mortas,troncos, pequnenos vermes e etc.

Em Aquários:
A princípio, os Cascudos eram recomendados porque alimentavam-se das algas que aparecem em aquários , mas é errado mantê-los alimentados somente com algas e vamos abordar este assunto adiante.
A descoberta de novas espécies exóticas, está atraindo muitos admiradores desta espécie.O importante para se manter os Cascudos sadios é um aquário com dimensões compatível à espécie que o aquarista pretende criar. Vale lembrar que conforme a espécie , ficam enormes, podendo passar dos 30 cm.
A decoração (layout) deve contar com o maior número de tocas possível, utilizando troncos e pedras porque a maioria dos Cascudos são de hábitos noturnos e territoriais além além de se sentirem mais seguros.
Plantas,são muito bem-vindas,pois estas criam áreas com sombra , fazendo com que os Cascudos dêem pequenos passeios à procura de alimento mesmo com as luzes acesas.Porém, conforme a espécie de Cascudo e devido ao tamanho e seu modo de nadar , podem acabar arrancado ou quebrando suas folhas . Boas opções são as Valisnerias,Higrophilas,Salvinia e etc.
Um exemplo de toca utilizando tronco:
Recomendo iluminação abaixo de 1 W/L , porque possuindo uma forte iluminação, o Cascudo ficará a maior parte do tempo na toca e o que muitas vezes pode chegar a estressá-lo , causando problemas futuros.
Deve-se possuir o melhor sistema de filtragem possível e manter os parâmetros de água adequados à espécie. E uma boa alimentação

Alimentação:
Muitos pensam que todos os Cascudos são algueiros, mas há espécies que apreciam dietas carnívoras, ou seja, vermes, insetos aquáticos e até pequenos peixes. Um exemplo: Hypancistrus zebra ou Cascudo Zebra Imperial.
O aquarista pode alimentá-los com rações industrializadas à base de vegetais ou spirulina (deve-se escolher rações que afundem rápido).
O aquarista pode e deve, também, fornecer alimentos que fazem parte da nossa alimentação, tais como: pepino, abóbora, batata, abobrinha, repolho e alface, pois são ricos em fibras, das quais eles necessitam bastante. Estes alimentos devem ser dados crus (o uso de espetinhos de churrasco ajuda bastante a fixação dos alimentos citados no substrato do aquário). É importante retirar os restos no dia seguinte para que não danifiquem a água.
É recomendado dar o alimento pouco antes de desligar as luzes do aquário.

Método de uso do espetinho de churrasco :

Material:
1 espetinho de churrasco de preferencia de metal ou que tenha um pouco de peso,pois assim evita que a(s) rodelas do alimento flutuem.
1 barbante(recomendo o uso em caso de substrato de granulação fina,pois assim evita-se que o cascudo ou outros peixes derrubem o espetinho.
1 clips (este servirá para sustentar o barbante).

A Compra:
Quase todos os peixes, até chegar às mãos do aquarista, recebem maus tratos. Portanto, procure os exemplares que estejam fisicamente intactos, que tenham nado perfeito e, de preferência estejam um pouco barrigudinhos.
Sua introdução no aquário deve ser efetuada com cuidado (isso vale para todas as espécies de peixe), pois um choque térmico e mudanças bruscas nos parâmetros da água podem enfraquecê-los a ponto de chegar à morte.
Para evitar os choques, deve-se fazer a adaptação de temperatura : basta deixar o saquinho plástico boiando na água do aquário em torno de 30 minutos ou mais. Após as temperaturas se igualarem, a adaptação do animal ao novo parâmetro de água precisa ser feita com cuidado e devagar.
O procedimento: aos poucos, jogue água do aquário na água do saquinho. E às vezes, jogue um pouco da água do saquinho fora. Assim que tiver entrado um grande volume de água do aquário, no saquinho, retire o peixe com uma redinha e solte-o no aquário tomando cuidado para não jogar a água do saquinho no aquário.

A Questão do L-número:
Geralmente, os Cascudos que ainda não tem um nome científico definido, usam a letra L=Loricariidae (Loricarídeos). Isto ocorre pois uma revista alemã sobre aquarismo (DATZ) resolveu catalogar os Cascudos da Amazônia.O uso desses nomes serve somente para codificar as espécies ( local de origem, tamanho e manchas do corpo das espécies catalogadas).
Os Cascudos que usam LDA-número foram catalogados por outra revista alemã (Das Aquarium).
Resumindo: Os Cascudos que usam L e LDA, não foram descobertos por biólogos e sim pelas duas revistas citadas acima. As razões são: diferenciação e catalogação de espécies.

Reprodução:
Dimorfismo:
na maioria das espécies de cascudos, o dimorfismo sexual é muito difícil de se observar e é somente possível em exemplares adultos. Observando-se , por exemplo , o Baryancistrus sp. L-018 ou Cascudo Pepita de Ouro (tamanho adulto: 30 cm) , veremos que a fêmea é mais roliça e um pouco menor que o macho.
Após um casal estar bem adaptado no aquário, o macho vai levar a fêmea para a sua toca, onde ela irá depositar os ovos. Após a desova, o macho vai proteger a prole até a eclosão (recomenda-se a retirada da fêmea). A eclosão dos ovos ocorre depois de 5 a 7 dias, mas varia conforme a espécie e temperatura.
A alimentação dos alevinos deve ter inicio após o desaparecimento do saco vitelino e deve ser igual à dos pais, porém em proporções bem menores. Devem ser retirados os restos de alimentos para que não prejudique os parâmetros da água, pois os alevinos são muito mais frágeis em comparação aos adultos.

Ctenopoma Leopardo

Nome Popular: Ctenopoma Leopardo
Nome Científico: Ctenopoma acutirostre
Tamanho adulto: 17 cm
Temperatura da água: 22º – 27º C
PH: 6.8 a 7.5

Características:
O Leopardo tem uma característica bem interessante que são suas pintas como es fossem mesmo uma pintura de um leopardo, normalmente é um peixe que vive sozinho e com suas espécies ele é muito agressivo, recomenda-se utilizar peixes de tamanho similar a ele.

Alimentação:
Carnívoros comem rações específicas para carnívoros, alimentos vivos como artêmias e alimentos congelados .

Reprodução:
Construtores de ninhos bolhas os Leopardos devem ser mantidos em água em torno de pH 6,5-7,0, dureza dH 2-4 e água em torno 28 ° C além de um aquário de pelo menos 200litros para sua reprodução. Os alevinos devem ser alimentados com alimentos vivos, como artêmia. Se a estes peixes forem dadas as constantes “espaço” e “dieta” adequadas, muitas vezes eles vão crescer até 1/2 com seu tamanho adulto em 2-3 meses.

Aruanã

A seguir vou enumerar algumas dicas sobre os cuidados que devem ser levados em consideração para se criar uma aruanã prata em aquário.

ESPÉCIE:
Osteoglossum bicirrhosum

O AQUÁRIO:
As dimensões mínimas do aquário para a criação de uma aruanã prata é:

LARGURA:
Mesmo a aruanã prata sendo um peixe que chega a 100cm de comprimento a largura de 60cm no aquário é suficiente pois trata-se de um peixe muito flexível, mas em hipótese alguma a largura pode ser menor do que isso.

COMPRIMENTO:
Como o aruanã prata é um peixe muito ativo e que sempre esta em movimento, o comprimento deve ser de no mínimo 150cm.

ALTURA:
Embora a aruanã prata seja um peixe de superfície, a altura do aquário deve ser de no mínimo 60cm, pois elas costumam não tolerar outros peixes que ocupem a mesma faixa do aquário o qual elas vivem.

TAMPA DO AQUARIO:
É muito importante o uso da tampa pois as aruanãs prata podem saltar mais de 2 metros, isso significa que a força do impacto na tampa será forte no caso de um salto, então faça uso de uma tampa especial com trilho ou algo forte o suficiente.

ILUMINAÇÃO:
Fraca, apenas o suficiente se ver os peixes.

DECORAÇÃO:
Qualquer uma, inclusive plantas, apenas não ocupe a área de nado da aruanã.

ÁGUA:
A temperatura da água deve ser de 25° a 28° Celsius, e o pH deve ficar entre 6.0 e 7.4, nunca variando de forma brusca estes parâmetros.

FILTRAGEM:
Como todo peixe jumbo, deve-se dar uma atenção extra na questão da filtragem. Utilize uma boa filtragem mecânica, química e principalmente biológica, pois o teor de amônia e nitrito deve sempre estar em 0ppm.

MANUTENÇÃO:
A manutenção deve ser constante, com troca parcial de água de 20% do volume total do aquário uma vez por semana, a água a ser adicionada deve ser tratada com o uso de condicionador e com o pH e temperatura nos mesmos parâmetros do aquário.

O substrato deve ser aspirado com frequencia e o resto de alimentação recolhido sempre.

ALIMENTAÇÃO:
A aruanã prata é um peixe que não tem frescura na hora de se alimentar, então pode-se fazer o uso de peixes vivos, filé de peixe, filé de frango, coração de boi, roedores, insetos, larvas ou mesmo rações especiais.

TERRITORIALIDADE:
As aruanãs prata não costumam suportar indivíduos da mesma espécie em aquários, salvo se o aquário for de proporções gigantes.

COMPANHEIROS DE AQUARIO:
Como o aruanã prata é um grande predador, não coloque peixes com o tamanho muito inferior, pois fatalmente eles irão virar alimento.

Para os demais peixes que vão dividir o aquário com a aruanã prata, ela só costuma causar problemas com aqueles que dividem a mesma faixa de nado dela.

DISTINÇÃO DE SEXO:
Não conhecido, embora a literatura indique que as nadadeira anal do macho é mais larga que da fêmea.

DOENÇAS:
A aruanã prata assim como os demais primitivos, não toleram alguns tipos de medicamentos, sendo assim, em caso de suspeita de alguma enfermidade procure em fóruns de discussão por um tratamento adequado.

CONCLUSÃO:
A aruanã prata é um peixe fascinante, porém para se ter um exemplar desta espécie deve-se ter um aquário especial pois elas crescem muito e com muita rapidez.

O aquário deve também ser a prova de saltos, pois muitos aquaristas já perderam suas aruanãs por conta disto.

Estas dicas podem ser aplicadas para a maioria das espécies de aruanãs, porém a agressividade varia de espécie para espécie e isso deve ser levado em consideração.

Tetra Black Fanton ou Tetra Fantasma Negro

Este tetrinha encantador é originário da América do Sul, mais precisamente do alto da bacia do Paraguai e rio Guaporé. Por seu tamanho relativamente pequeno - 4 cm - é um ótimo peixe para se manter. Vive em cardumes e um pH de ácido a neutro, ficando melhor em águas mais ácidas como 6.4 - 6.6. É um peixe de águas um pouco mais quentes, então devem ser mantidos de preferência entre 24 e 28°C e águas mais moles.

A alimentação é onívora, aceita de tudo, mas se quiser incentivar a reprodução e manter seus tetras saudáveis e com belas cores é recomendado oferecer alimentos vivos ao menos uma vez na semana. Na natureza se alimentam mais de vermes, larvas de mosquito, pequenos insetos e crustáceos.

O macho é muito mais escuro que a fêmea, apresenta a nadadeira dorsal maior, todas as nadadeiras são negras e o ventre é retilíneo. A fêmea possui coloração mais clara, nadadeiras anal, ventral, peitoral e adiposa vermelhas e ventre roliço.

Quanto ao comportamento, são peixes territoriais apenas com outros da mesma espécie ou formato e coloração parecidos. Em aquários comunitários dificilmente chegam a atacar / estressar outros peixes. O mais comum é ver os machos disputando entre si a hierarquia do grupo.

Na parte que diz respeito à reprodução são ovíparos, sendo considerados disseminadores livres, pois a fêmea libera os ovos na água e o macho nada em volta fertilizando-os. Os ovos eclodem em 48 - 72 horas quando mantidos em temperatura mais alta, após dois ou três dias da eclosão os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a nadar. Não ocorre o cuidado parental entre os peixes desta espécie, a partir do momento em que os filhotes apresentam nado livre pode-se dar rações específicas para alevinos de ovíparos e alimentos vivos como náuplios de artêmia. Conforme os filhotes forem crescendo alimentos vivos maiores podem ser oferecidos. Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes quando em aquários próprios para reprodução.
Por serem de cardume, os Black Phantom não devem ser mantidos em grupos com menos que 5 indivíduos. Quanto maior o cardume, mais natural o seu comportamento. As disputas por território ou fêmeas são magníficas de se ver, os machos (geralmente os maiores) ficam todos armados como os machos de Betta fazem, exibem suas cores e nadadeiras no máximo esplendor possível. As fêmeas também apresentam cores bem fortes em época de reprodução e não são nem um pouco tímidas, escolhem um macho e ficam se exibindo para ele por horas