domingo, 27 de maio de 2012

Venustus

Nome Popular: Freibergi Nome Científico: Nimbochromis venustus Família: Cichlidae Origem: África - Lago Malawi (Haplochromideos) Características: Possuem o corpo todo amarelo pálido com várias manchas escuras. Nos machos adulto aparece uma coloração azul principalmente na parte inferior da cabeça. Barbatanas dorsal, peitoral, anal e caudal amarelas com um leve debruado de azul claro. Comportamento / Sociabilidade: Bastante agressivo e territorial. Predador nato, que se colocado junto a peixes menores que ele, irá comê-los. Melhor sem mantido junto com outros peixes de grande porte. Posição no Aquário: Todo o Aquário pH: 7.5 a 8.5 gH: 4 a 6 kH: 6 a 8 Temperatura: 22 a 27 ºC Tamanho Adulto: 25 cm Alimentação: Carnívoro, dando preferência a alimentos que contenham proteína animal. Aceita bem alimentos congelados e/ou vivos. E rações industrializadas em flocos e/ou grãos. Reprodução: Incubador bocal maternal. Duração de aproximadamente 21 dias. Dimorfismo Sexual: Como já foi dito nas suas características , os machos se diferenciam claramente das fêmeas

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Rásbora Arlequim


Trigonostigma heteromorpha
Nome Popular: Rasbora Harlequim, Harlequin rasbora
Família: Cyprinidae
Distribuição geografica: Ásia; Tailândia até Sumatra, Indonésia
pH: 5.0 – 7.0 dureza: 5 – 12
Temperatura: 22º – 28ºC
Tamanho adulto: 5 cm
Sociabilidade: Pacífico, comunitário, gregário.
Manutenção: Fácil
Zona do aquário: Meio

Aquário mínimo: 60x 30cm x 30cm (54L) – Aquário deverá conter bastante plantas formando refúgios.

Alimentação: Onívoro, essencialmente carnívoro. Alimenta-se de crustáceos bentônicos, vermes e insetos. Em cativeiro aceitam alimentos secos, especialmente flocos, sem dificuldades.

Características: Habita igarapés e afluentes com forte presença de macrófitas aquática. Ocorre em água escura (black water) e ambiente lêntico. Anteriormente era classificado como espécie do gênero Rasbora, mas foi separado devido a última revisão em 1999 por Kottelat e Witte, embora seu nome popular ainda refere-se ao antigo gênero.

Em aquário é uma espécie bastante tranquila, sendo ideal para aquário densamente plantado e comunitário. É uma espécie gregária por natureza e deve ser mantido em pelo menos 10 espécimes.

Reprodução: Ovíparo, disseminador de substrato; pais não cuidam da progênie. Fêmeas maduras são maiores e possuem ventre mais redondo que os machos. Observe os flancos, normalmente os que apresentam coloração negra mais escura são machos, enquanto as fêmeas são mais “cheias” e apresentam coloração negra mais pálida.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Pintado


Pseudoplatystoma corruscans
Nome Popular: Surubim Pintado, Spotted sorubim, Cachara, Surubim, Sorubim, Pintado
Família: Pimelodidae
Distribuição: América do Sul, bacia do São Francisco e Paraná
pH: 6.0 – 7.6 dureza: – temperatura: 22º – 30ºC
Tamanho médio: 120 cm de comprimento e 20 kg de peso
Sociabilidade: Pacífico, predador
Manutenção: Fácil
Zona do aquário: Fundo
Aquário mínimo: Recomendado somente para aquários públicos ou lagos de grande porte
Alimentação: Carnívoro, piscívoro. Aceita praticamente qualquer tipo de alimento, mas deve-se fornecer alimentos vivos periodicamente
Características: Peixe de hábito noturno, é um grande predador. Migratório, costuma ficar oculto entre as raízes submergidas de árvores esperando alguma presa, predam quase que exclusivamente peixes e por isso são chamados de piscívoros.

Bastante comprido horizontalmente, com cabeça em forma de pá plana; estremidades da nadadeira caudal é curvado para dentro. Sua coloração é bastante confundida com outras espécies do gênero, principalmente quando juvenil, uma vez que possuem coloração cinza característica em seus flancos, quando adultos surgem pontos negros na região dorsal.

Bastante apreciado na pesca comercial e esportiva, mas deve-se ter cuidado ao manuseá-lo devido a presença de forte espinhos nas nadadeiras peitorais e dorsal.

Reprodução: Desconhecido em cativeiro; em seu ambiente natural realiza migrações para cabeceiras dos rios para desovar; normalmente entre Dezembro e Fevereiro.



quinta-feira, 29 de março de 2012

Tucunaré


O Tucunaré é um peixe de água ácida 6.2 originalmente, e vive bem em um pH próximo de até 7.2 (mesmo levemente alcalino).

A decoração pode ser à base de pedras grandes e troncos, mas sempre lembrando de evitar arestas cortantes e pontas afiadas. Com um animal rápido como o tucunaré, os danos são ainda piores. Plantas são muito apreciadas (mesmo artificiais).

Eu não recomendo dourados em aqua, nem convivendo com nada. Crescem demais e são muito ativos e agressivos, sem mencionar a "mania" de darem umas mordiscadas nos peixes e fazerem um belo estrago. Traíras são uma combinação complicada... Se forem pequenas, virarão lanche. Se forem grandes, podem tentar lanchar o tucunaré, sem falar que as mordidas fazem grande estrago.

Iluminação moderada, preferencialmente com plantas flutuantes ou que cheguem à superfície (mesmo artificiais, repito), de modo a oferecer um local abrigado da luz para os tucunarés. Isso os deixa muito mais calmos e menos propensos a pularem do aqua.

Filtragem... A mais intensa possível. São peixes grandes, que se alimentam de matéria animal e produzem muitos compostos nitrogenados, logo impõem um grande bioload ao sistema.

Alimentação... Presas vivas são uma necessidade, ainda que de forma esporádica. Não há nenhuma ração que possa suprir a "carência emocional" de um predador, e a intensificação das cores dos tucunarés após se alimentarem de presas vivas é algo impossível de ser contestado. A maioria dos espécimes aceita alimentos "mortos", frescos, e alguns aceitam ração industrializada, mas nenhum tucunaré perde o instinto de caça nem recusa uma presa viva.

A melhor forma de manter um tucunaré é adquirir um espécime bem jovem, que crescerá no ambiente do aqua e ficara menos propenso a pular e aos "acessos" comuns nos espécimes maiores, onde o peixe chega a se jogar contra os vidros e a decoração, podendo machucar-se seriamente.

São animais de baixa agressividade, apesar de serem excelentes predadores. Isso significa que aquilo que não cabe na boca normalmente é deixado em paz, sendo a agressividade mais direcionada a outros tucunarés, sendo da mesma espécie ou não.

As companhias mais indicadas são espécies de médio a grande porte, claramente maiores que suas bocas, e de agressividade moderada.

Costumes:
Têm hábitos diurnos. São as únicas espécies de peixes da Amazônia que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las, o que os torna um dos peixes mais esportivos do Brasil.

Existem em média 15 especie de Tucuranés ele crecem de 50cm até 100cm, entre eles tem:

Tucunaré Comum (Cichla temensis) tamanho médio aproximadamente 90 cm e peso de 13 kg.
Tucunaré Borboleta (Cichla orinocensis) tamanho médio 50 cm de comprimento e 3 kg de peso.
Tucunaré Mono (Cichla monoculus) tamanho médio 50 cm de comprimento e 3 kg de peso.
Tucunaré Kelberi (Cichla kelberi) tamanho médio 60 cm de comprimento e 4 kg de peso.
Tucunaré Azul (C. piquiti) tamanho médio aproximadamente 100 cm e peso de 15 kg.
Tucunaré Paca (C. temensis) tamanho médio 70 cm de comprimento e 5 kg de peso.
Tucunaré Açu (C. pinima) tamanho médio aproximadamente 100 cm e peso de 15 kg

Nome popular: Tucunaré
Família: Cichlidae Ciclídeos
Origem: Bácia Amazônica
Tamanho máx: 100cm
Ph: 6.2 a 7.2
Temperatura: 25ºC a 30ºC
Aquário mínimo: acima de 500L
Alimentação: Carnivoro predador
Reprodução: Machos adultos apresentam calombo na testa, que se acentua na época de reprodução, as fêmeas são menores, possuem coloração mais discreta e formas mais arredondadas
Observações: Relativamente agressivo, come peixes pequenos

Logicamente, só adquira um espécime jovem de tucunaré se possuir um "plano B" para quando ele crescer mais, ou seja, um aquário maior, aquário público, outro aquarista ou mesmo a panela. Nem pensar em soltar um Tucunaré mantido em cativeiro na natureza.

terça-feira, 27 de março de 2012

Lambari

Origem: Bácia Amazônica até sudeste do Brasil
Ph: 6.2 até 7.5
Tamanho máx: 12 cm
Aquário min: 100 l

Peixe bem ativo de comportamento pacifico, esse é um peixe de cardume por isso deve ter no mínimo 5 exemplares em um aquário. E existem 3 espécies diferentes de Lambari a diferença é apenas as nadadeiras exemplos abaixo:
Lambari comum - Ele tem as nadadeiras prateadas
Lambari Red - Ele tem as nadadeiras vermelhas
Lambari Yellow – Ele Tem as nadadeiras amarelas

O Lambari é um peixe calmo, porém se colocar apenas um no aquário e depois de um tempo colocar outro o primeiro vai matar o outro então nunca colocar apenas um.
Não é um peixe muito popular aqui no Brasil ele é um peixe pouco valorizado, é muito usado por pescadores para servir como isca, e também é vendido nas lojas como alimento para carnívoros maiores.

OBS: O Lambari dessa foto é uma matriz yellow com 10 cm.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Apisto Cacatua


Este esplêndido ciclídeo anão, cujo tamanho pode chegar a até 9 cm em machos adultos, tem como origem a América do Sul, sendo encontrado em ecossistemas lóticos (água corrente) e lênticos (água parada) do Alto Amazonas (Brasil, Peru e Colômbia). É uma espécie onívora, come de tudo, mas se quiser incentivar a reprodução e manter seu apisto saudável e com belas cores é recomendado oferecer alimentos vivos ao menos uma vez na semana - podem ser daphnias, artêmias, enquitréias, larvas de mosquito, etc. Também é recomendado oferecer ração complementar à base de vegetais/algas visando aumentar a variedade da alimentação e ressaltar a coloração azul (quando for o caso).

Este é um dos apistos mais conhecidos no aquarismo devido ao comportamento e cores exuberantes. Apesar da ampla faixa de pH (6.0 a 7.5), apreciam águas mais ácidas. Um aquário ideal para esta espécie deve possuir troncos e folhas, formando esconderijos, substrato fino e fácil de ser cavado (areia ou basalto nº.0), plantas flutuantes para ajudar a criar mais áreas de sombras, temperatura um pouco mais elevada - a partir dos 26°C - e água bem mole. O tamanho mínimo do aquário para apenas um casal é de 30 litros, já para um aquário comunitário 50 litros.

São peixes territoriais e agressivos com outros da mesma espécie ou formato e coloração parecidos. O casal deve ser sempre mantido em aquário próprio e sem outros peixes, no caso de aquário comunitário é recomendado manter apenas o macho sozinho. Com os outros peixes costumam ser pacíficos.

Existem diferentes variedades de Apistogramma cacatuoides, a "triple red" por possuir coloração vermelha e mosaico nas nadadeiras dorsal, anal e caudal, a "Double Red" com mosaicos e cor vermelha nas nadadeiras dorsal e caudal, "Orange Flash" nadadeiras dorsal, caudal e anal sem mosaicos e cor laranja, "White gold" com o corpo amarelado e até mesmo uma com mosaicos nas nadadeiras ventrais, anal, dorsal e caudal. Mesmo dentre os peixes desta variedade podem haver colorações um pouco diferentes, algumas mais puxadas para o azul, outras para o amarelo, para o vermelho e por aí vai.

O macho é maior, mais colorido, apresenta a nadadeira ventral maior, pontas das nadadeiras anal, dorsal e caudal finas (esta última apresentando duas pontas), os raios da nadadeira dorsal são maiores e o ventre é retilíneo. Além disso, o macho possui os lábios bem desenvolvidos. A fêmea possui coloração amarelada, pontas das nadadeiras anal, dorsal e caudal arredondadas, ventre roliço, é menor que o macho e dependendo da ocasião apresenta uma faixa negra vertical nas nadadeiras ventrais e um único ocelo negro no meio do corpo.

O ritual de reprodução começa quando o macho e a fêmea formam casal e escolhem um local para desovar, geralmente este é bem escondido com o casal tendo preferência por troncos, raízes e outros objetos que formem tocas. Eles irão limpar o lugar, cavar, enfim... deixar tudo pronto para a desova, em casos de aquários plantados com camada fértil corre-se o risco deles cavarem além da conta e atingirem essa camada. O macho exibirá suas cores ao máximo, apresentará as nadadeiras eriçadas e nadará perto da fêmea apresentando movimentos erráticos, com leves tremores, nadando e parando constantemente. Quando está pronta para desovar, a fêmea apresenta o ovopositor bem visível, cores fortes - normalmente puxada para o amarelo - e a desova ocorre geralmente à noite com uma quantidade de ovos variável, mas normalmente numerosa e de coloração laranja. A fêmea deposita os ovos e o macho os fertiliza logo em seguida. A fêmea fica cuidando dos ovos - agitando as nadadeiras para que a água circule por entre eles, retirando os ovos não fecundados ou atacados por fungos - até que eclodam alguns dias depois.

Logo após a eclosão os filhotes ainda ficam no local da desova e vão se alimentando do resto do saco vitelino, alguns dias depois a fêmea começa a trazê-los para fora da "toca", mas sempre sob seu cuidado atento. A partir deste momento podemos iniciar a alimentação dos pequenos: infusórios, nauplios de artêmia, ovos de artêmia sem casca, ração específica para alevinos de ovíparos, etc., conforme os filhotes forem crescendo alimentos vivos maiores podem ser oferecidos. Durante este período a fêmea fica com coloração amarela bem forte e muito agressiva com o macho, portanto o recomendado é retirá-lo do aquário para evitar o estresse de ambos. Os pequenos ficam agrupados e sempre perto da mãe, aos poucos vão se aventurando pelo aquário e por isso mesmo é bom manter a entrada do filtro (se for o externo) coberta com perlon para evitar acidentes.

À partir de 1 mês de idade os filhotes já podem ser separados da mãe, ou então assim que ela começar a dar sinais que não está mais cuidando deles. Por volta dos 6 meses de idade os filhotes já atingem maturidade sexual e podem começar a reproduzir, mas a coloração final do macho leva mais tempo que isso. O sexo dos filhotes não é determinado quando eles nascem, a proporção de machos e fêmeas pode variar até o 35º dia de vida, o pH é o principal fator que influencia na quantidade de machos e fêmeas em uma ninhada. A água com pH mais ácido gera mais machos e com o pH mais alcalino gera mais fêmeas.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Papilocromis

Também conhecido com Altispinosa, é um Ciclideo anão muito parecido com um primo famoso, o Ramirezi, porém de manutenção mais fácil, por tolerar uma maior faixa de mudança de parâmetros. Apresenta-se com uma coloração parda, por vezes com faixas pretas transversais, vive em rios do Brasil e Bolívia, aceita uma variedade grande de alimentos, quanto a sociabilidade é um peixe pouco territorial quando formado um casal, e extremamente pacífico quando único da espécie

As diferenciações entre machos e fêmeas não fogem a regra da maioria dos ciclídeos anões, barbatana dorsal com os primeiros raios maiores e uma coloração mais viva são características de um macho, além do tamanho que fica em torno de 8cm nos machos e 6cm nas fêmeas, quando bem adaptados ao aquário, apresentam uma coloração rósea fosforescente nas beiradas das nadadeiras.

Tem um jeito peculiar e diferente de nadar, pois nadam aos trancos, ficam parados com as barbatanas abertas, quando se movem fecham-nas e ao parar abrem-nas novamente, nunca nadando grandes distâncias, gostam de ambientes densamente plantados, com um pH em torno de 6,5 a 7,5 numa temperatura entre 22° e 28°, devem ser mantidos em aquários acima dos 50 litros.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Xadrezinho


O Xadrezinho, nome que lhe foi dado devido a disposição de suas manchas pretas pelo corpo, é um peixe muito bonito.

Quando adulto e bem ambientado ao aquário, apresenta tons de azul e vermelho nas nadadeiras, principalmente na caudal que desenvolve longos filamentos, daí muitas pessoas o chamarem de Xadrezinho Cauda de Lyra, o que lhe confere um aspecto bem agradável, muito diferente de quando acaba de chegar ao aquário ou está assustado com algo, onde suas manchas ficam bem claras, e o peixe não hesita em se esconder.

Outra curiosidade é que quando jovens, por não possuírem esses longos filamentos nas nadadeiras nem tons mais coloridos, são muitas vezes passados por outro peixe, o Dicrossus maculata.

Originário da região amazônica, este ciclídeo é muito sensível à variações bruscas nos parâmetros do aquário e só deve ser adquirido quando o sistema estiver totalmente estabilizado, esse é principal motivo pelo qual as pessoas perdem o peixe alguns dias após comprá-lo. Vai preferir uma água ácida com pH variando entre 6,0 e 6,8 e uma água não muito dura.
Apreciará bastante um aquário com muitas plantas, troncos e rochas que sirvam de esconderijo para ele, já que se trata de um peixe bastante territorial, principalmente entre os demais da mesma espécie, um dos motivos que não se deve colocar somente dois exemplares, coloque sempre no mínimo três exemplares, sendo o ideal cinco ou mais.

A reprodução não é difícil depois que o peixe já está bem adaptado ao aquário. Tudo começa começa com um jogo de bocas, parecendo ser uma briga, mas na verdade eles estão avaliando se o parceiro será um bom antecedente para seus filhotes, gerando filhotes fortes e com maiores chances de sobreviver e se reproduzir.

Após escolhido o parceiro, o casal procura um local para a postura dos ovos, o que pode ser uma folha ou rocha, que será minuciosamente limpa pelos pais, então a fêmea expele os ovos que vão aderindo à superfície escolhida e logo depois o macho passa fertilizando os mesmos.

Em 48 horas ocorre a eclosão, nos primeiros 3 dias os filhotes permanecerão escondidos em tocas, se alimentando do saco vitelino e sendo protegidos pelos pais, que se tornam bastante agressivos, podendo até atacar a mão do aquarista, caso se aproxime dos filhotes, após esse período forneça outros alimentos aos filhotes como náuplios de artêmia, microvermes, gema de ovo cozida etc. Se os pais são sensíveis às variações dos parâmetros da água, os filhotes são mais ainda, por isso é fundamental que estejam em um aquário já estabilizado, o que é mais fácil em aquários maiores.

Os pais aceitam qualquer tipo de alimentação, dando preferência para alimentos vivos como artêmia salina e tubifex, você pode oferecer também, flocos, alimentos congelados etc.

Fotografia: Celso Fernando Paris Jr.

Nome científico: Dicrossus filamentosus
Origem: Bacia Amazônica
pH: 6,0 a 6,8
Temperatura: 26ºC
Dureza: 6 DH
Tamanho adulto: 4cm
Tamanho do aquário: 40L
Alimentação: onívoro
Reprodução: ovíparo

Ramirezi ou Ciclídeo Borboleta

MACHO

Nome Comum: Ramirezi ou Ciclídeo Borboleta
Nome Científico: Microgeophagus Ramirezi
Distribuição Geográfica e/ou Localização Típica: Bolivia, Venezuela (Rio Orinoco) e Colombia (Rio Meta)
Tamanho: Macho apresenta-se com 5cm e a Fêmea ligeiramente mais pequena.

Dimorfismo Sexual: O macho é mais esguio que a fêmea e apresenta principalmente o 2º e 3º raios da barbatana dorsal maiores do que a fêmea, o macho tem uma mancha preta mais pronunciada (sem nenhuma escama azul "dentro" da mancha) na parte lateral do corpo enquanto que a fêmea tem a mancha preta menos visível e normalmente com algumas escamas de cor azul "dentro" da mancha preta.
A fêmea é mais "gordinha" que o macho e apresenta a zona da "barriga" com uma coloração rosa (principalmente em época de acasalamento). Compreendo que seja difícil observar em peixes que tenham sido criados selectivamente para possuir determinadas características, tais como long fin, ramirezi dourado, ramirezi balão, etc, mas aí já não estamos a falar do German Blue Ram ( German Blue Ram porque foi na Alemanha que se começaram a criar estes peixes e que são os que apresentam as características mais fieis aos peixes selvagens).
No entanto, por alguma experiência que tenho com ramirezis de à uns tempos para cá, o que me leva a dizer que este peixe é um possível macho passa por:
- barbatana rectal muito desenvolvida ( os machos têm-na mais desenvolvida que as fêmeas)
- barbatana dorsal mais desenvolvida na zona da cauda ( regra geral, os machos têm a barbatana dorsal mais comprida e volumosa que as fêmeas, e não estou a falar dos espigões, até porque estes não são visíveis na foto)
- corpo volumoso em todo o seu comprimento, e não apenas na zona do ventre ( as fêmeas, mesmo não estando com ovos, têm a zona do ventre mais saliente, mais arredondada, falando, claro, de peixes saudáveis e em forma; não magros)
- a cabeça é volumosa em toda a sua extensão ( sendo, no caso das fêmeas, mais afunilada)
Estas são as características típicas de um macho e que podem ser observadas na foto, com mais ou menos dificuldade. Outras características que se conseguem observar na foto são:
- barbatanas peitorais
- espigões da barbatana dorsal ( duvidosa uma vez que as fêmeas, em adulto, apresentam também os dois primeiros espigões bem desenvolvidos; apenas comparando um macho e uma fêmea com a mesma idade e ambos bem nutridos e desenvolvidos, é possível diferenciar as dimensões dos espigões do macho para a fêmea)
- barbatana caudal ( a dos machos é mais expansiva e em leque que a das fêmeas)
- coloração avermelhada do ventre ( embora, por vezes, alguns machos a tenham ligeiramente ténue quando são novos e que perdem quando chegam à maturidade)
Para uma correcta identificação, o ideal era o peixe estar com as barbatanas todas abertas, em perfil e a foto ser tirada focando bem o objecto. É preciso ver o peixe como um todo e não olhar apenas para algumas características. Mas, isto, é a minha opinião, com base naquilo que observo nos meus peixes (...)
os peixes nas lojas raramente apresentam toda a sua coloração e ainda não são suficientemente crescidos para identificar as características estruturais que muita gente usa como referência de identificação; ex: espigões da barbatana dorsal/coloração rosada do ventre."

Disposição no Aquário: Aos Casais

Temperatura: 25 a 30ºC

pH: entre 5,5 e os 6,5 preferencialmente.
"by Andre Silvestre" o pH pode ser um pouco mais elevado que 7, até 7.5 Já se reproduzem ramirezis entre pH de 7 a 7.5

Outros Parâmetros da Água:
GH: 3ºd e os 10ºd
Nitratos: são algo sensíveis pelo que devem ser mantidos com baixos valores de nitratos (<10ppm)

Aquário: Aquário densamente plantado e com vários esconderijos criados por pedras/troncos. Se possível utilizar um substracto fino tipo areia (em parte do aquário).

Alimentação:
A dieta deve conter comida viva\congelada com alguma variedade (de evitar larva de mosquitos pois há relatos de terem causado problemas ao peixes), há quem além da tradicional comida congelada (atémia, krill, etc..) forneça também papa\preparados para discus.
Aceitam granulado e comida seca.
NOTA: Muito importante proporcionar uma dieta variada e de boa qualidade.

Compatibilidade:
É um peixe pacífico (com as outras espécies) passível de ser mantido com outros peixes desde que não muito agressivos e com requesitos semelhantes no que toca á água (pode ser mantido com apistogrammas desde que o tamanho do aquário o permita bem como discus, tetras e outros caracídeos, etc.).
Peixe algo tímido pelo que deve ter bastantes esconderijos de modo a sentir-se seguro.
Podem ser mantidos 2 casais no mesmo aquário desde que este tenha espaço suficiente para cada casal formar o seu território (um aquário com mais de 100Lts e com cerca de 80cm de frente deve dar para o efeito)

Reprodução:
Ao contrário dos apistogrammas é um peixe de casal (um macho para uma fêmea), e onde tanto o macho como a fêmea protegem e cuidam dos ovos e defendem o território.
A postura tem lugar no fundo do aquário numa pedra\tronco ou numa folha de planta (o macho e a fêmea "limpam" a zona onde irá decorrer a postura).
A fêmea pode depositar entre 100 a 200 ovos de cor cinzento amarelada.
Os ovos demoram cerca de 3 a 5 dias a eclodirem (depende bastante da temperatura) e os alevins durante os 3 primeiros dias consomem o saco vitelino sendo que após este período deve-se começar a fornecer alimento próprio (nauptilos de artemia, infusorios, preparados próprios á venda nas lojas da especialidade).
Nesta altura o aquariofilista deverá optar se pretende manter as crias ao cuidado dos pais ou separa-las para um aquário á parte.

Rosáceo

Nome Popular: Rosáceo
Nome Científico: Hyphessobrycon erythrostigma
Família: Caracídeos
Habitat: Bacia superior do Amazonas. Colômbia e Peru
pH: 6.0 a 7.0
Temperatura: 24º a 28ºC
Dureza: 2º a 10º gH
Tamanho Máximo: 8cm
Sociabilidade: Grupo
Agressividade: Pacífico
Manutenção: Fácil
Zona do Aquário: Meio
Aquário Mínimo: 60L
Alimentação: Onívoro. Rações e pequenos alimentos vivos e congelados.
Características Peixe cardumeiro que deverá ser mantido em grupo de no mínimo 6 exemplares, são ideais para aquário plantado. Rosáceo é o nome dados a inúmeros Tetras similares sendo o "verdadeiro" Rosáceo apresentando a mancha vermelha no corpo (linha lateral). Apesar do nome sugestivo, em fase adulta fica com o corpo levemente puxado para o marrom com reflexo rosa. Peixe indicado para iniciantes. Quando encontrado nas lojas possuem coloração pálida, mas quando habituados ao aquário costumam ficar bonitos com cores bem chamativas. Aprecia iluminação forte.
Reprodução: Ovíparo. Macho maior que a fêmea e possui a nadadeira dorsal um pouco maior e mais fina.